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Agronegócio

Status de livre de febre aftosa sem vacinação vai potencializar o mercado de proteína animal do MS

Elevar o patamar de segurança alimentar e a capacidade de conquistar novos e exigentes mercados mundiais com sustentabilidade. Esses são os principais objetivos do Plano Estratégico do PNEFA (Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa), cujas metas e ações serão intensificadas a partir de 2020 em Mato Grosso do Sul. Este é o assunto especial do Mercado Agropecuário desta segunda-feira (23).

Como 2º maior produtor e 5º maior exportador de carne bovina do Brasil, conforme dados do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), o estado é referência mundial no setor. Por esses motivos, segundo o gerente técnico do Sistema Famasul, José Pádua, as ações previstas no plano estratégico são de extrema importância para a economia e o segmento de proteína animal sul-mato-grossenses.

“Gerir com mais eficiência os riscos da reintrodução da febre aftosa; melhorar as condições para detectar precocemente casos suspeitos da doença; sanar eventuais ocorrências de forma rápida e eficiente; garantir mercado. Esses são alguns dos benefícios do plano estratégico”, explica.

Sob coordenação do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o PNEFA estabelece vacinação contra febre aftosa até maio de 2021 e prevê o reconhecimento de país livre de febre aftosa sem vacinação em 2023.

Pádua ressalta que a retirada da vacina da febre aftosa e o reconhecimento internacional pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) como área livre de febre aftosa sem vacinação oportuniza mercados e impulsiona a economia do estado.

O Brasil já alcançou a condição de líder mundial na produção de proteína animal e na exportação de seus produtos. MS, que já tem papel importante nessa trajetória, pode ampliar ainda mais essa participação.

“Ao adquirir o reconhecimento de país livre de febre aftosa sem vacinação pela OIE, teremos a oportunidade de aumentar a exportação de carnes e de negociar melhor nossos produtos, buscando preços no mercado mundial. A bovinocultura de corte brasileira já faz um bom trabalho sanitário, e a retirada da vacina, trará mais credibilidade perante os mercados internacionais que buscam intensamente por segurança alimentar”.

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