Durante campanha o prefeito Nildo Alves prometeu remover o lixão da região ainda em janeiro deste ano, porém, como é sabido, nada foi feito
Fumaça e mau cheiro são presença constante na vida dos moradores, diz Cristina. / Luiz Guido
Residir próximo ao lixão de Anastácio está ficando cada vez mais difícil, alertam moradores do Jardim Independência e imediações. Não bastasse o mau cheiro caracterísitico do local, agora a fumaça da queima de lixo torna-se outro problema. Até mesmo quem está mais distante sofre, principalmente à noite, quando é ateado fogo. O detalhe é que durante campanha, o prefeito Nildo Alves prometeu remover o lixão da região ainda em janeiro deste ano, porém, como é sabido, nada foi feito.
Vander Luis Cardoso, de 22 anos, mora no bairro desde que nasceu, e reclama. "Não pode ficar assim. De vez em quando essas fumaça aparece três vezes na semana, às vezes todo dia", disse. A dona de casa Cristina Prieto vai além, e afirma que está com a saúde comprometida. "Já perdi o ar várias vezes. Nem saio para fora de casa para não passar mal", alertou ela que já desistiu de tentar falar com a prefeitura. "Antes pelo menos atendiam a gente [na prefeitura]. Este prefeito novo que entrou, nunca o vi. Ninguém atende os moradores", reclamou.
Por sua vez, o aposentado Sebastião Ronaldo de Sousa, de 50 anos, lembra que, quando chove não há fumaça, mas o odor do lixo fica mais forte. "Dá pra sentir nas vilas que estão longe daqui e até no centro da cidade". Ele espera que a prefeitura adote alguma postura o quanto antes. "O prefeito poderia tirar o lixão daqui, igual prometeu na campanha, falando que faria isso no dia 5 de janeiro".
"Vai fazer um ano já que o prefeito prometeu e estamos esperando até agora", reforçou Neusa da Silva Cunha, 58 anos, aposentada. Ela ainda brincou dizendo que, apesar dos problemas, o lixão é conhecido na região como shopping. "Os catadores acham de tudo ali, rádio, microondas, e por isso chamam de shopping". A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa da prefeitura via WhatsApp, como recomendado, mas não obteve respostas até o fechamento desta edição. As mensagens foram enviadas às 15h34.
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