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'Intensivão'

Atleta do Quirguistão passa 3 meses em Aquidauana para aprender Jiu-jitsu

Em troca, morador de MS passou por ‘intensivão’ de luta olímpica

Luiz Guido

Sabe aquela frase “simples atitudes podem transformar vidas”? Acredite nela. Nos últimos três meses, o aquidauanense e professor de jiu-jitsu Max Leite de 29 anos hospedou em sua casa, o atleta Tima Uulu, do Quirguistão, país da Ásia Central para uma espécie de intercâmbio. A visita que seria apenas uma troca de aprendizados, se resumiu a prova de bondade e amizade.

A permanência no Estado durou três meses, devido ao prazo do visto, mas valeu como um ‘intensivão’ garantem os dois atletas. Max contou ao Jornal Pantaneiro que ficou sabendo, por meio de um amigo em comum, que Tima viria ao Brasil para tentar lutar pela Federação Brasileira.

Na mesma conversa, o amigo sugeriu que o brasileiro hospedasse o asiático para uma espécie de intercâmbio, em que o quirguistanês ensinaria o estilo greco-romano da luta olímpica e o sul-matogrossense a arte marcial jiu-jitsu.

Além de ministrar aulas de jiu-jitsu no projeto social ‘Adote um Atleta’, Max treina luta olímpica há nove meses. O sul-matogrossense garante que aprendeu muito no período e pretende disputar o Brasileiro.

“Eu treinei nove meses o estilo freestyle wrestling, que ataca membros inferiores, agora ele me ensinou a parte do greco-romana que é parte superior, cabeça e braços. Foram três meses, mas ele aprendeu muito rápido, é muito inteligente. Eu também aprendi e pretendo lutar o Brasileiro e mais para frente o Internacional. O Tima disse que eu tenho potencial para disputar o internacional’, finalizou.

Tima, que além de atleta é formado em jornalismo, nunca tinha treinado jiu-jitsu e elogiou o método de ensino do sul-matogrossense. Mais do que aprendizado, o quirguistanês garantiu que a bondade faz a diferença.

“Max é um grande professor, ele me ajudou muito. Em pouco tempo eu me senti melhor. Eu viajo muito, participo de combates e desde que vi os brasileiros nas olimpíadas senti que eram boas pessoas. Max não me conhece, mas me recebeu na casa dele. Eu quero voltar ao meu país e ensinar aos meus amigos”, disse.

Quando o asiático chegou ao Estado, pegou um curto período de frio, mas logo experimentou o calor do Pantanal. “Gostei muito daqui, mas é muito calor, calor de manhã, calor à tarde, muito calor à noite”, finalizou.

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