Na última edição, apenas uma empresa de MS constava na lista suja, a Fazenda Santo Antônio, em Dourados. Ela voltou a aparecer na nova lista, mas agora ao lado da Fazenda São Luís, em Aquidauana.
Reprodução/Fantástico
Dois empregadores de Mato Grosso do Sul estão na ‘lista suja’ de empregadores que foram atuados por manterem funcionários em condições consideradas análogas à escravidão. As empresas locais listadas ficam em Dourados e Aquidauana. A lista do Ministério do Trabalho foi divulgada com exclusividade pelo programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (22).
A semana foi marcada por mais uma polêmica no governo federal. Uma portaria alterou as regras do que é considerado trabalho escravo no país, decisão que provocou uma série de críticas. O Brasil é considerado referência mundial no combate à escravidão moderna. Mas, depois das novas diretrizes, isso pode mudar. A mudança foi condenada pela Organização das Nações Unidas.
Conforme a publicação, a Organização Internacional do Trabalho disse que a medida pode interromper a trajetória de sucesso que tornou o Brasil modelo no combate ao trabalho escravo no mundo. O Ministério Público Federal quer a revogação da portaria. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entregou ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, ofício onde fala em "retrocesso nas garantias básicas da dignidade humana".
As novas regras também restringiram o acesso à chamada ‘lista suja’, o cadastro de empregadores autuados por escravizar trabalhadores. Agora, a lista suja só será divulgada por determinação expressa do ministro do Trabalho. Ao todo, são 132 empresas registradas na lista, a maior parte delas ligadas a atividades rurais.
Dourados e Aquidauana
Na última edição lançada, apenas uma empresa de Mato Grosso do Sul constava na lista suja, a Fazenda Santo Antônio, em Dourados. Ela voltou a aparecer nesta nova lista, mas agora ao lado da Fazenda São Luís, em Aquidauana.
Consta como empregador na Santo Antônio a empresa Prestadora de Serviços e Comércio de Madeiras Benites, em caso envolvendo quatro trabalhadores, enquanto que na fazenda São Luís, o empregador é Edvaldo Zagatto e o caso envolve seis empregados.
Geral
Estudo se concentra em espécies brasileiras em extinção
Clima
Inmet prevê volumes maiores que 90 mm para esta semana
Voltar ao topo