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Maria de Lourdes Medeiros Bruno

"IR PARA"

 “IR PARA”

“Esta noite um gato chorou tanto que tive uma das mais profundas compaixões pelo que é vivo. Parecia dor,e, em nossos termos humanos  e animais, era. Mas seria dor, ou era“ir”, “ ir para”? Pois o que é vivo vai para.” (Clarice Lispector-A descoberta do mundo)

Animais quando sofrem, passam para os seres humanos, que gostam de animais,  a dor existente no próprio sofrimento.

E a movimentação que envolve a dor e o sofrimento transforma o ser humano, diante da vulnerabilidade do animal ferido ou tomado pelo padecimento físico.

E o homem   transmuta-se diante das circunstâncias que envolvem o “ir”, no sentido do onde e por que? E o que fazer depois?

O animal é ato simbólico da vida do ser humano, como proteção, companhia e afeto.

 

Maria de Lourdes Medeiros Bruno

LISPECTOR, Clarice. A descoberta do Mundo. Rio de Janeiro. editora .Nova Fronteira.1984

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