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Valdemir Gomes

Acabou...


Não se fala em crise...
O mote é... Carnaval!
Depois vem... Vendaval!
O chororô a reprise.
Um verdadeiro... Deslize!
O povo todo no clima.
Samba, palavra que rima.
Esta a pura verdade.
De volta à realidade...
O bicho come... Qual lima!


O governo está sedento.
Cheio de bandidos... Top!
Reformas vêm a galope...
Eta... Cabra, marrento!
Diz... Este é o momento!
Nem adianta... Clemência!
Mudança na previdência...
Já está tudo... Armado!
Mar... Como fiel soldado!
Quanta audácia... Indecência!


Liberação de emendas.
É... Moeda de troca!
Estamos na pororoca...
Esta a grande contenda.
Os coxinhas... A prenda!
Simplesmente... Usados!
O belo, pato dourado...
Camuflava... Grande lobo!
Bando de ingênuos... Bobos!
Entraram em... “Barco furado!”


Único caminho, saída...
Barrar essas... Falcatruas!
Invadir praças e ruas...
Encarar... Sair pra lida!
Adeus proteção, guarida...
A continuar... Calados!
Estamos todos... Ferrados!
Como bois... Pro matadouro!
Querem tirar nosso... Couro!
Vai continuar... Acocado?

Poema: Valdemir Gomes dos Santos 16/02/2018

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