X

Valdemir Gomes

As...

 

Ruas da minha casa...
Chove... Descem para o rio!
Crateras... Deixam um vazio!
Desaparecem... “Criam asas!”
Com a enxurrada... “Vazam!”
Fica impossível... Retorno!
Por mais que faça contorno...
Elas...  “Ninguém me segura!”
Vira cemitério... “Sepulturas!”
Dinheiro impostos, não... “Estorno!”


Incomoda enche... “Sacola!”
Mesma... “Ladainha, enredo!”
A culpa é... “São Pedro!”
De vez em quando... Patrola!
Simples, maquiagem... Enrola!
Até a próxima... “Chuva!”
Água não faz... “Curva!”
Chega a dá... “Calafrio!”
Ficamos a ver... “Navio!”
Na cara tapa de... “Luva!”


Uma situação... Deprimente!
Nosso rio... “Assoreado!”
De ruas... “Abarrotado!”
Tragédia... Clara, eminente!
Qualquer garoa... “Enchente!”
Aos munícipes... “Dissabores!”
Os órgãos fiscalizadores...
Simplesmente, vista... “Grossa!”
Aedes... Proliferação, poça!
Quanta inversão de... “Valores!”


Os poderes... Constituídos!
Permanecem... Calados!
“Fico triste, encabulado...”
Ao ver tudo... Destruído!
O... Aquidauana entupido!
Deprimente... Realidade!
Excesso de promiscuidade...
O povo paga... “Preço!”
Do fim este... “Começo!”
Afinal, qual a cidade?

Poema: Valdemir Gomes dos Santos 08/05/2019

Deixe a sua opinião

Voltar ao topo

Logo O Pantaneiro Rodapé

Rua XV de Agosto, 339 - Bairro Alto - Aquidauana/MS

©2024 O Pantaneiro. Todos os Direitos Reservados.

Layout

Software

2
Entre em nosso grupo