Assim com a Joana, a Regina, a Andrea e todas as
anas, inas, eas, todas são donas de suas próprias vidas.
Estar junto com alguém para repartir as alegrias, tristezas, na saúde
e na doença, como diz a popular frase do matrimonio, não significa que as
mulheres tenham que, abdicar de suas identidades... sim, continuam
sendo donas de si próprias.
Pode-se repartir a vida sem anulação, sem remorsos por ter que deixar o
emprego que lhe trás satisfação, renunciar o convívio de amigas, e outras ?cositas mas?, que via de regra acompanham a união. Há que se considerar que muitas vezes essa condição não é imposta pelo companheiro, mas pela forma como as informações foram passadas, e em que tipo de cultura foram educadas; frases do tipo:
- Lugar de mulher é dentro de casa;
- Estudar para que?
- Mulher tem sempre que agradar o marido e tantas outras.
Talvez sejam esses os motivos de as mulheres aceitarem a violência doméstica, a submissão imposta por uma cultura que se perpetuará se ela não se libertar, se ela não reavaliar os seus valores para que possa visualizar uma vida a dois, com maior respeito por si mesma e com o parceiro, pois ele também é uma outra pessoa, com uma outra individualidade e com outros interesses.
Mulheres olhem-se de dentro para fora, estar bonita e na moda não implica viver plenamente.