Valdemir Gomes
Ouvir a voz estridente do silêncio.
Observar o cantarolar dos passarinhos.
Apreciar a construção do seu ninho.
Caprichar na escrita do prefácio.
Anotar com cautela o anuncio...
Sem emitir ideia de... Valores!
Conhecer o potencial... Condutores!
Ajudar a organizar o sistema.
Nos versos sinuosos do poema...
Percorrer as entranhas... Amores!
Entender o tilintar... D’alma!
Não interferir no... Percurso!
Rever o antigo... Discurso!
Superar pequeno... Trauma!
Não ignorar as palmas.
Acolher seus... Benefícios!
Sem interromper o comício...
Identificar todos os oradores.
Não criticar... Interlocutores!
Evitar o caos... Precipício!
Preservar o... Ambiente!
Tentar ser metódico... Cauteloso!
Respeitar o trabalho... Engenhoso!
Decifrar o canto... Estridente!
Jamais, permanecer indiferente...
Diante de uma tragédia.
Ajudar sem fazer... Média!
Buscar um mundo convergente.
Sempre... Sensato, coerente!
Não, simplesmente puxar... Rédea!
Ouvir a voz calada... Coração!
Perceber sinuosidade do rio.
Ocupar o espaço... Vazio!
Sem interferir na... Canção!
Sugerir uma nova... Lição!
Semear respeito... Carinho!
Ninguém feliz... “Sozinho!”
“Isto é fato...” Consumado!
Como moeda... “Dois lados!”
Grafa tudo... “Pergaminho!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 18/09/2019
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