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Raquel Anderson

Tubiana!

Fundo escuro, cachos mesclados nos tons: rosa algodão doce, brancos algodão tricoma e dourados....o sonho de ser égua, ainda que seja numa metáfora, quase realizado.
Égua tubiana, que beleza!
É muito empoderamento, fala a verdade?
Pra quem foi criada para "ter modos bunito", projetar-se numa égua, tubiana, ainda, é muita ousadia!
Égua é livre, vive no cio, banha-se no rio, atiça o cavalo vadio!
Crinas ao vento, mija de pé! Que delícia! Só por isso já é realizador, todo o sabor!
Mijo de égua sai num jato quente, tem "escuma", enxarca a grama e "quaia"a terra.
Égua é cavalona, mas é égua, fêmea das boas!
Toda égua é boasuda, crinuda, ancuda!
Não tem éguinha pangaré, égua é forte, feito muié!
Garupa boa, movimento sensual, carrega o que for, permanece imponente, descomunal!
Ao nascer seu putrilhinho, lambe-o todinho, ensina-o a trotear loguinho.
Égua tubiana, nua ou encilhada, não refuga a estrada, é inspiração pantaneira na lida diária!
Sou égua tubiana, marchadeira, manchada, mesclada!
Égua tubiana, tropeço em letras nos caminhos de Aquidauana!
 

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