Aos...
Olhos de a sociedade...
Proibido pensar... Diferente!
Logo rotulado... Intransigente!
Começa assim... Seletividade!
Fica explícita... Desigualdade!
Mas... nada pode ser falado!
Tem que manter-se... Calado!
No mínimo... Indiferente!
Disfarça, estar contente...
Caso contrário... Isolado!
Questionar atual sistema...
É deveras... proibido!
Tem que aceitar... Aludido!
Fazer parte do esquema...
Caso contrário...Algemas!
Os infratores... Blindados!
Grande aparato... Montado!
Na surdina... Bastidores!
São vários interlocutores...
Porque o jogo... “Jogado!”
Tento marcar... Território!
Abordando, insólito... Tema!
Transformo em versos, poema...
Num ousado... Repertório!
Sem plateia, auditório...
Retrato, triste... Realidade!
Implícita, algumas... Verdades!
Às vezes provocam... Tsunami!
Nos bastidores, vexame...
Ficar em silêncio... Cumplicidade!
Nos meandros... Político!
Encontros estão... Acontecendo!
Em rodinhas, prometendo...
Apesar do momento... Crítico!
Quanto ao eleitor, cético...
Tem que qualificar... Escolha!
Não entrar nessa... Bolha!
Na base do... “Oba, oba!”
Tanto faz, lobo, loba...
Vacilou, passa... “Trolha!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 11/07/2020
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