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Valdemir Gomes

É...

É...

De bom grado ter calma...
Analisar com cautela... Momento!
Sem fazer pré julgamento...
Superar sequelas... Traumas!
Nada de cerimonial... Palmas!
Não, desespero... Pranto!
Todos quietos no... “Canto!”
Avaliar propostas... Bastidores!
Políticos, cinismo... Atores!
Suas sugestões... Espanto!


Fala sem conhecimento...
Provocando náuseas... “Tédio!”
Chega a receitar... Remédio!
Atitude vil, sem fundamento...
Povo tratado... “Jumento!”
Caminhando ao rumo... Nada!
Derramando insana... “Piada!”
Pois, besteirol, não... “Para!”
Topetudo, arrogante... “O cara!”
Simples, conversa... “Fiada!”


Diante dos outros... “Líderes!”
Nosso País virou... “Problema!”
Ignorada regas... “Sistema!”
Triste vaidade... “Poderes!”
Esquece, trabalho... “Lazeres!”
Solução... “Ficar em casa!”
Isso, o psicológico... “Arrasa!”
Com os nervos à flor... “Pele!”
Por medo afasta... “Repele!”
O nome vai pro... “Serasa!”  


Entes queridos... “Morrendo!”
Túmulos, valas... “Esteiras!”
Gestor, faz até... “Brincadeira!”
Bravatas, continua... “Dizendo!”
Regras sugeridas... “Desfazendo!”
Sem noção... “Inconsequente!”
Provoca aglomeração...  “Gente!”
Numa postura... “Piegas!”
Fim da quarentena... “Prega!”
Natimorto, não germina... “Semente!”

Poema: Valdemir Gomes dos Santos 01/06/2020.

 

 

 

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