Valdemir Gomes
Quero...
Embarcar nas ondas do vento...
Surfar no seu... Redemoinho!
Degustar o suave... Vinho!
Nas curvas, corpo... Sedento!
Ouvir sussurros... Argumentos!
Decifrar linguagem... Sorriso!
Saborear, prazeres... Paraíso!
Saciar, desejos... “Vai, vem!”
Como no sacolejo do trem...
Vida, você selo... “ISO!”
Quarentena, nova... Experiência!
Reinventar, necessário... Preciso!
Meu futuro, não... Deciso!
Jamais adoto... “Sofrência!”
Amor não... “Abstinência!”
Atração aumenta... Continua!
Como as fases da... “Lua!”
Nossa paixão... Permanente!
Corona Vírus, não... “Repelente!”
Seu sensual, olhar... “Insinua!”
A sociedade... Ordeira!
Aceita as regras do jogo...
“Onde há fumaça... Fogo!”
Casa, segurança... “Trincheira!”
Gestor, quanta... “Besteira!”
Começa o troca, troca...
Faz barulho... “Pororoca!”
O povo sofre... Padece!
Auxílio emergencial... Esquece!
Estômago, zerado... “Broca!”
O país do amanhã...
Sonho que virou... “Pesadelo!”
Eleitor, gado... “Sinuelo!”
Canto raro da... “Cauã!”
Dirigente, bravateiro... “Tam, tam!”
Simplesmente vazio... “Pacote!”
Trabalhador, sobrou... “Chicote!”
Maldita reforma... “Previdência!”
Grande Arquiteto... “Clemência!”
A rima, perdeu... “Mote!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 06/06/2020.
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