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Com dificuldades financeiras, UEMS pede aumento do orçamento para garantir atividades em 2018

Instituição teme não conseguir pagar os funcionários e paralisar os investimentos em pesquisa

Universidade passa por dificuldades financeiras.

Com 23 anos de existência, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) tem passado por dificuldades financeiras. Com orçamento previsto em R$ 194 milhões, a instituição teme não conseguir pagar os funcionários e paralisar os investimentos em pesquisa e extensão. Na sessão desta quarta-feira (22/11), a vice-presidente da Associação dos Docentes da UEMS, Zélia Nolasco, pediu o apoio dos parlamentares para o aumento do repasse.

De acordo com Zélia, a ideia é obter uma emenda coletiva para que as receitas cheguem ao valor de R$ 252 milhões. “Dos R$ 194 milhões, serão descontados R$ 9 milhões referentes aos gastos com a unidade de Campo Grande e de um novo bloco em Dourados. Só para o pagamento da folha de pessoal, a UEMS necessita de R$ 152 milhões, sem levar em consideração o crescimento vegetativo e os contratos dos professores substitutos”, explicou.

Segundo Zélia, a UEMS possui 15 unidades e está presente em 25 municípios. “Nesses 23 anos, a universidade vem realizando a missão para qual foi criada, a de interiorizar o ensino superior. Formamos 20 mi profissionais, hoje temos 10 mil alunos, sendo que 85% são de Mato Grosso do Sul. 76% dos alunos são oriundos da rede pública de ensino, 85% vem de famílias que ganham até cinco salários mínimos. Os dados revelam a grande importância social da UEMS”.

O deputado Zé Teixeira (DEM) concordou com Zélia ao afirmar que não existe, na História, nenhum país emergente que tenha se desenvolvido sem investimentos na educação. "Eu trouxe alguns números disponibilizados pela Secretaria de Governo, que informam que em 2015 a universidade contava com orçamento de despesa para capital de giro de R$ 600 mil, para custeio de R$ 14,5 milhões, enquanto despesas com pagamento de pessoal representavam 84% do orçamento total. E em 2016 as despesas de pagamento de pessoal somavam R$ 104,3 milhões" disse.

Segundo ele, entre 2008 e 2018 o índice inflacionário do IPCA, utilizado para calcular os repasses à UEMS, foi de 308%, saltando de R$ 60 milhões para R$ 207 milhões em 2018. "Por isso creio que deve haver uma avaliação criteriosa da gestão da Universidade", ressaltou Zé Teixeira. Pedro Kemp (PT), Felipe Orro (PSDB), João Grandão (PT), Mara Caseiro (PSDB), Renato Câmara (PMDB) e Amarildo Cruz (PT) prestaram apoio e se colocaram a disposição da entidade. O presidente Junior Mochi (PMDB) deverá agendar uma reunião com o Governo do Estado para tratar do orçamento da UEMS.

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