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A suinocultura em Mato Grosso do Sul iniciou 2019 com dados negativos. De acordo com as informações da Unidade Técnica do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, no primeiro bimestre deste ano, as exportações de carne suína ‘in natura’ caíram 45% em relação ao ano anterior. Apesar desse cenário, a tendência, segundo economistas, é de uma recuperação ao longo de 2019.

O volume exportado em 2019 (janeiro e fevereiro) totalizou 761 toneladas, contra 1,4 mil toneladas vendidas em 2018. A receita, nesse mesmo comparativo, reduziu 58%, com total de US$ 1,1 milhão nos dois primeiros meses deste ano.

Para a analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira “A queda no faturamento é decorrente da desvalorização da carne suína brasileira no mercado internacional, o valor médio foi US$ 1,99/kg, 7,5% menor que os US$ 2,15/kg de igual período de 2018. Em Mato Grosso do Sul a redução foi mais significativa, de 23,7% com o quilograma cotado a US$ 1,41, em média. As razões para essa queda podem estar relacionadas aos tipos de cortes comercializados pelo estado e ao perfil dos players importadores”.

Os nossos principais países importadores de Mato Grosso do Sul são Angola e Geórgia, que em 2019 compraram 351 toneladas e 187 toneladas, respectivamente.

Apesar dessa análise de queda nas vendas internacionais, Eliamar projeta uma recuperação a curto prazo. “Esse cenário de queda nos preços pode mudar, tendo em vista que a China e a Europa estão passando por um desafio sanitário com o surto da peste suína africana, um fator que pode reduzir sua oferta ao mundo, beneficiando o Brasil se considerarmos a possibilidade de aumento da demanda por nossa carne suína”. Mato Grosso do Sul é o 6º maior exportador dessa proteína animal.

De acordo com os dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em 2019 os abates acumularam 311 mil cabeças, com incremento de 1,3% frente ao mesmo período de 2018, de 307 mil cabeças. O estado é o sétimo maior produtor de carne suína. No mercado interno, os preços no primeiro bimestre caíram 10%, saindo de R$ 3,67 para R$ 3,30 o quilo vivo.

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