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Socorro

Em carta aberta a Bolsonaro, empresários do turismo do MS pedem ajuda para recuperação financeira

Entre os pedidos está a permissão do pesque e solte no período da piracema

FERNANDO_LIMA

Associações ligadas ao turimos enviaram uma carta ao presidente da república Jair Bolsonaro solicitando ações que ajudariam o setor a se recuperar após o período de pandemia por COVID-19. A carta foi enviada na última semana de março e assinada por presidentes de associações ligadas diretamente a prestação de serviços turísticos.

Conforme o texto, o turismo é claramente o setor mais impactado por essa crise, pois precisou paralisar completamente suas atividades e não há perspectiva de retorno à normalidade. O turismo é responsável por empregar milhares de pessoas, sendo uma das principais engrenagens da economia do Mato Grosso do Sul.

O Estado, ainda conforme a carta, segundo o Ministério do Turismo em 2019 o setor faturou R$ 238,6 bilhões, gerando emprego e renda para aproximadamente três milhões de trabalhadores, mas que hoje estão com todas as atividades canceladas desde o início do mês de março. O cenário é de hotéis, pousadas, restaurantes, barcos hotéis, passeios e balneários fechados.



“O setor de serviços é muito alavancado pelo turismo, em especial, pelo chamado turismo ecológico promovido no Pantanal e na cidade de Bonito. É interessante destacarmos que este setor da economia é responsável por 69,87% dos empregos gerados no Estado. Para fins de comparação, a indústria emprega 19,40% e a agropecuária, apenas 10,74% do total da mão de obra”, citam os empresários no documento.

Diante de todas as incertezas causadas por esse momento de crise financeira e de saúde pública, o material faz solicitações que podem ajudar na recuperação do setor. Entre as medidas está a suspenção de parcelas vencidas e renegociação de contratos junto aos bancos públicos por 180 dias.
Solicitam a liberação do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) para empresas jurídicas do setor de turismo, com aval do governo com prazo de 12 anos, sendo dois anos de carência, e valor mínimo de R$ 250 mil por empresa.

Além das econômicas, solicitam ainda a substituição da piracema por um período de pesque e solte para fortalecer o turismo de pesca na região. Para eles, com essa suspenção, pacotes de viagens podem ser remarcados para ainda esse ano, não sendo cancelados completamente.

É importante lembrar que na última semana, o Governo Federal anunciou que destinará cerca de R$ 51 bilhões para empresas e tentar evitar demissões de funcionários durante a crise causada pela pandemia. O Governo do Estado também prometeu ações para minimizar os impactos da paralisação do setor.

Veja as associações que assinaram o documento:

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