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Em MS

Empresa não libera funcionária com sintomas de coronavírus e Vigilância aciona a PM

Proprietário ainda agrediu verbalmente funcionários após ordem para que fechasse estabelecimento

Divulgação

Uma panificadora de Sidrolândia não liberou uma funcionária com sintomas de coronavírus e ainda não permitiu que fiscais da Vigilância Sanitária do município fechassem o local para ser desinfectado. Os fiscais só conseguiram fazer valer a determinação de fechamento, após ameaçarem chamar a Polícia Militar na noite desta sexta-feira (10).

Conforme as informações, a proprietária testou positivo para o Covid-19 e uma funcionária, com sintomas da doença - que por recomendação médica deveria cumprir quarentena de uma semana -, continuou trabalhando, no atendimento da clientela, porque o patrão não aceitou dispensá-la, ignorando o atestado médico.

Ontem de manhã a Vigilância Sanitária notificou o proprietário para que fechasse o estabelecimento e providenciasse a descontaminação. A Vigilância Epidemiológica tinha o registro de que a esposa do empresário, tinha contraído o vírus, mas não havia se afastado das suas funções na empresa.

Por volta das 18h30 a fiscalização esteve na panificadora e constatou que o local ainda estava aberto. A funcionária não só estava trabalhando, como nem usava máscara. Os fiscais então informaram ao empresário que ele deveria fechar e cumprir o protocolo sanitário: dispensar a funcionária, fechar o estabelecimento para que fosse providenciada a higienização.

De acordo com o Região News, a reação dele foi a pior possível, com apoio de clientes, passou a agredir verbalmente os funcionários, considerando desnecessária a medida porque na sua avaliação era coisa de “comunista”, uma trama para prejudicar o presidente Jair Bolsonaro.

Os ânimos acirrados e como não conseguiram sensibilizar o empresário com argumentos técnicos, diante das ofensas que ouviram, os fiscais ameaçaram chamar a Polícia Militar, fechar o estabelecimento, aplicar multa e cassar o alvará do funcionamento.

Diante do risco de um prejuízo maior, o empresário concordou em dispensar a atendente, fechar a panificadora e contratar às pressas uma empresa da capital para fazer a desinfecção, que foi feita por volta das 22 horas.

Diante da reação deste empresário, que em princípio ignorou a notificação da Vigilância Sanitária, foi publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial, uma nova versão do decreto da quarentena. A partir de agora, as empresas são obrigadas a dispensar os funcionários que forem ao médico com sintomas do Covid-19 e tiverem um atestado recomendando a quarentena. Onde houve um caso positivo, o estabelecimento terá de promover a desinfecção das instalações. (Com informações do Região News)

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