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Pantanal

Pesquisadores realizam expedição na bacia do Rio Paraguai para soluções rurais sustentáveis

Pesquisadores percorreram mais de 300 km, no rio Paraguai, durante a visita. / Raquel Brunelli D´Avila

Pesquisadores realizam a segunda visita técnica do projeto Nexus “Estratégias para o desenvolvimento de soluções sustentáveis em comunidades ribeirinhas e assentamentos rurais do Pantanal”.

Durante três dias, Débora Marques, da Embrapa Pantanal e Olivier François Vilpoux, do CeTeAgro (Centro de Tecnologia e Análise do Agronegócio - UCDB), percorreram mais de 300 km ao longo do rio Paraguai, visitando comunidades desde a divisa dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso - na Barra do São Lourenço - passando por Paraguai Mirim - comunidade São Francisco - até a Baia do Castelo, já mais próxima a Corumbá. A expedição teve como principal objetivo a coleta de informações e análises que abrange as etapas “diagnóstico”, “análise” e “proposta de soluções”, e que vem sendo conduzidas simultaneamente.

Segundo Débora Marques, a pesquisa atende uma demanda da sociedade local na busca do desenvolvimento rural sustentável em suas atividades econômicas, sociais e ambientais. “Um dos objetivos propostos é apontar soluções alternativas para geração de renda, por meio da otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis nessas comunidades ribeirinhas e assentamentos rurais visitados”, explica a pesquisadora.

Durante as visitas, Débora e Olivier realizaram reuniões como os ribeirinhos e lideranças das comunidades, afim de obter mais informações sobre os anseios e possibilidades do desenvolvimento de alguns tipos de atividades de interesse e potencial para os moradores da região da Bacia do Alto Paraguai.

Em sua primeira visita ao pantanal, Olivier explica que este é um momento de levantamento de dados e características atuais do contexto socioeconômico dessas comunidades: como é a organização, as interações entre os moradores e os diferentes atores envolvidos (pescadores profissionais, setor turístico, Ongs, etc), bem como identificar as formas de colaboração entre eles e as comunidades participantes da pesquisa.

“Precisamos entender as pessoas do local e as relações entre si para então poder propor alternativas que venham auxiliar na manutenção da vida delas no cenário onde vivem. Para uma atuação eficaz junto a esses grupos, é preciso analisar as variáveis responsáveis pelas suas diferentes formas de arranjos colaborativos e verificar a importância destes na preservação dos recursos disponíveis. Conhecer como é dada essa organização é o primeiro passo e por isso a importância desta ação que estamos realizando neste momento”, explicou o

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