Rosilei colecionava histórico com 11 boletins de ocorrências, até de estupro contra o suspeito
Henrique Kawaminami
Apontado pela polícia como responsável pelo furto do cadáver da ex-namorada, José Gomes Rodrigues, de 57 anos, foi expulso da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul há 21 anos. O motivo não foi divulgado pelo Comando da PM, mas uma coisa é certa, Rosilei Potronieli colecionava 11 boletins de ocorrência contra o ex-tentente, até pelo crime de estupro.
A decisão de exclusão foi publicada no Diário Oficial em 1998, confirmou a assessoria de comunicação da corporação. José tentou recorrer da decisão em 2009, mas teve recurso negado pela Justiça. "Após o fato, deixa de existir qualquer relação entre a pessoa citada e a Polícia Militar", destacou a assessoria por meio de nota.
José foi expulso da corporação e passou a praticar crimes consecutivos. A versão romantizada de ele furtou o corpo da ex-namorada da cova, por causa de um “pacto de amor” é colocada em xeque pelo extenso histórico na polícia com surras, estupro e até tortura contra Rosile, assassinada aos 37 anos.
O furto ocorreu na madrugada de terça-feira (12) e o corpo só foi encontrado na quinta-feira (14) à noite. Para levar o corpo do cemitério, José contou com a ajuda do primo Edson Maciel Gomes, que inclusive deu auxílio no segundo enterro, na chácara onde o ex-PM morava, em Campo Grande.
Motivo do crime, conforme o primo, era de que Rosilei e José tinham um “pacto de amor”, onde quem morresse primeiro o parceiro buscaria o corpo e o enterraria o mais perto possível.
Edson está preso, mas José continua foragido.
Esfaqueamento - Apesar de ter tido o corpo furtado por José e seu primo Edson, Rosilei morreu após ser esfaqueada pelo trabalhador rural Adailso Couto, na noite do sábado (9), em bar de Terenos.
Ele se apresentou à polícia na quarta-feira (13) e confessou o crime. Ele conta que chegou ao bar e esbarrou na mesa onde Rosilei bebia sozinha, derrubando a cerveja dela. A mulher teria começado a xingá-lo e por causa da confusão, ele foi embora.
Adailso disse que foi Rosilei quem foi atrás dele até o carro estacionado próximo ao estabelecimento e que ela deu tapa na cabeça dele, quando ele ainda estava de costas e não havia percebido a presença dela. Segundo o assassino confesso, depois de ser surpreendido, ele pegou a faca que deixa escondida debaixo do tapete do carro, esfaqueou Rosilei e fugiu. No entanto, imagens mostram que ele aguardou a vítima sair do bara para atacá-la.
Adailso deve ser transferido da Delegacia de Polícia de Terenos para o Complexo Penal de Campo Grande.
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