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Policial

Preso faz gambiarra com papel alumínio para "enganar" tornozeleira eletrônica

Ele estava com uma moto roubada e tentou fugiu ao ver a polícia

Jovem foi detido e levado para a Depac Piratininga - Foto: Divulgação/Polícia Militar

Foragido da Justiça, um jovem de 23 anos usou um pedaço de papel alumínio para causar interferência na tornozeleira eletrônica que utiliza para ser monitorado pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). Ele estava pilotando uma moto roubada e tentou fugir de uma viatura da Polícia Militar em ronda pelo Jardim Nhánhá, na madrugada desta sexta-feira (21).

Conforme o boletim de ocorrência, por volta das 2h da manhã desta sexta-feira, uma viatura da PM estava em rondas pelo Jardim Nhánhá quando os policiais avistaram uma motocicleta que teria sido roubada momentos antes na região central. Ao ver a viatura, o jovem identificado como Jean Pedro Jorge, conhecido como Buguinho, fugiu.

Após um trecho de perseguição, os policiais conseguiram capturá-lo. Durante a revista pessoal para checar se há alguma arma, os militares constataram um pedaço de papel alumínio enrolado na tornozeleira do suspeito. Ele disse que o papel causa interferência no sinal do aparelho, pois ele estava na rua em horário e local proibido.

Ao confirmar o sistema, os policiais confirmaram ainda que Buguinho está foragido da Justiça. Ele foi detido e encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga.

MONITORAMENTO

Ao todo, em Mato Grosso do Sul, existem 1.030 detentos do sistema carcerário sob monitoramento da Agepen. São custodiados em uso de tornozeleira eletrônica, fiscalizados durante as 24 horas do dia em suas idas e vindas.

Uma equipe de 20 servidores da Agepen utiliza computadores, cujas telas são semelhantes à de qualquer GPS instalado em um celular atual, para saber em tempo real a localização dos detentos. Qualquer quebra de rotina estabelecida na decisão judicial, chamada de violação, é imediatamente alertada por avisos sonoros e são tomadas medidas, desde o acionamento imediato da Polícia Militar até a comunicação ao juiz da Vara de Execução Penal.

Conforme a Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual fornecido pela Agepen, dos presos com tornozeleira, 68% são homens, e 32%, mulheres – 435 deles se encontram em Campo Grande. No geral, os delitos que lideram o ranking de monitoramento são o tráfico de drogas, com 528 ocorrências (60%), e violência doméstica, com 123 (14%), incluindo presos provisórios, pessoas em cumprimento do regime aberto, semiaberto e medidas cautelares diversas da prisão, além de medidas de urgência.

A Agepen justifica que a maior incidência do tráfico pode ser explicada pelo fato de ser o crime que mais ocasiona prisões no Estado, cerca de 41%, conforme último levantamento. Muitos progridem para regimes mais brandos (semiaberto e aberto), em que o uso da tornozeleira é colocado como alternativa ao recolhimento em unidade prisional – 23% dos presos têm entre 25 e 29 anos, e 27%, entre 35 e 45 anos, sendo essas faixas etárias de maior incidência.

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