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Violência

Trabalhador rural é preso depois de estuprar e ameaçar sobrinha com arma em Aquidauana

Homem está recolhido e será ouvido pela DAM ainda nesta quarta-feira

Delegada Nelly, da Delegacia da Mulher. / O Pantaneiro

Trabalhador rural de 46 anos foi preso em flagrante nesta terça-feira, no Jardim Aeroporto, em Aquidauana, depois de estuprar a sobrinha de 18 anos e ainda ameaçá-la com uma arma de fogo. Ele será ouvido pela delegada Nelly Gomes dos Santos Macedo, da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), e depois encaminhado para audiência de custódia.

Segundo a delegada, a Polícia Militar foi acionada porque havia um homem armado na região. Os policiais não o encontraram em primeiro momento, mas fizeram buscas na casa dos parentes dele, quando a vítima, ao ver a equipe, se encorajou e denunciou os abusos do tio.

Ela relatou que mais cedo o homem havia chegado à residência embriagado e, sob pretexto de que iria cumprimentá-la, a abraçava e a tocava de forma libidinosa, inclusive, apalpando os seios. Depois disso ele saiu e voltou armado, amenaçando ela caso contasse o que aconteceu para algém.

“Algumas pessoas podem pensar que não isso não é estupro, mas a conjunção carnal não é a única forma de se praticar estupro. Qualquer ato que não haja consentimento da vítima e que ocorra mediante violência ou grave ameaça, constitui estupro. É importante que as mulheres denunciem ao menor sinal de abuso”, explicou a delegada.

A garota relata ainda que após o ocorrido, o homem foi embora e ela tentou alertar familiares, mas foi ignorada. “Não se sintam envergonhadas em denunciar. A vítima disse que os familiares alegaram que não era nada. Mas para ela foi um atentado contra sua intimidade, caso que tem que ser reprimido e denunciado, para que não se torne um crime evolutivo e venha a ocorrer algo ainda pior”, destacou.

Depois que a PM foi informada sobre o crime sexual, as buscas foram intensificadas e o suspeito acabou preso. Ele irá responder pelo abuso sexual e por ameaça.

A delegada ressalta que o telefone 180 está disponível para casos de violência doméstica e estupro, mas que as vítimas também podem recorrer ao 190 ou procurar qualquer unidade policial.

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