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Política

Marun diz que cresce o número de votos favoráveis à reforma da Previdência

Ele reafirmou que é necessário "uma onda" em favor da proposta e acredita que o clima de rejeição à reforma pode mudar em uma semana

A previsão é que a discussão seja aberta na sessão de quinta-feira (14), mesmo dia de sua posse como ministro, e a votação pode ocorrer na semana seguinte, nos dias 18 e 19 / Reprodução/Agência Brasil

O vice-líder do PMDB na Câmara, Carlos Marun (PMDB-MS), disse hoje (11) que o número de votos favoráveis à reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados, está crescendo. Depois de receber oficialmente o convite do presidente Michel Temer para assumir o comando da Secretaria de Governo, Marun se diz otimista que a reforma será aprovada na próxima semana.

“É crescente o número de votos conquistados aqui no Parlamento. Todo dia cresce, talvez ainda nem tanto quanto nós estamos necessitando, mas é crescente. Por outro lado, é crescente também a conscientização da sociedade brasileira em relação à necessidade da reforma. Então, isso me faz ser muito otimista no sentido de que nós conseguiremos, sim, iniciada a discussão na próxima quinta-feira (14), nós conseguiremos votar com vitória essa reforma na próxima semana”, declarou Marun esta manhã aos jornalistas.

O deputado ainda não tomou posse do novo cargo, mas já viajou no domingo (10) com o presidente Michel Temer para a Argentina, para dar andamento às articulações em torno da tentativa de votar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera a legislação previdenciária ainda este ano.

Marun calcula que cerca de 40 a 50 deputados ainda estão indecisos sobre o apoio à reforma. Ele reafirmou que é necessário “uma onda” em favor da proposta e acredita que o clima de rejeição à reforma pode mudar em uma semana. O deputado declarou que a equipe continuará trabalhando para convencer os parlamentares para que eles assumam o posicionamento favorável à reforma, independentemente das emendas e cargos em negociação.

“Eu chego para contribuir. Os grandes líderes desse processo são os presidentes Michel Temer e Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados]. Eles estão e continuam agindo pra que esse resultado seja alcançado. Nós vamos demonstrar com essa votação, que se vence a votação porque liberou uma emenda ou um cargo não é determinante. O que é determinante é o pensamento do parlamentar em relação ao que vai votar”, disse.

A previsão é que a discussão seja aberta na sessão de quinta-feira (14), mesmo dia de sua posse como ministro, e a votação pode ocorrer na semana seguinte, nos dias 18 e 19. Para ser aprovada, a PEC precisa de pelo menos 308 votos favoráveis entre os 513 deputados. O resultado majoritário de dois terços do plenário deve se repetir em dois turnos.

Marun adiantou que a base aliada espera um quórum alto de 480 parlamentares para os dias de votação. Ele reconheceu que será necessário vencer a obstrução da oposição e admitiu que se a reforma for rejeitada em plenário, será uma derrota para a equipe governista.

“Sem dúvida alguma, se não conseguirmos, eu vou sentir que perdemos a batalha, mas não teremos perdido a guerra”, disse.

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