MS está com cobertura vacinal de apenas 55,6%
Divulgação/MPMS
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) desenvolveu o Projeto Vacinômetro, que tem como objetivo enfrentar falhas relacionadas à baixa cobertura vacinal no estado. O projeto permite o monitoramento das taxas de cobertura vacinal dos municípios e disponibiliza aos promotores de Justiça uma base de dados que compara a cobertura vacinal local com as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Segundo dados extraídos do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, o Estado de Mato Grosso do Sul está com cobertura vacinal de apenas 55,6%, percentual considerado muito abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde, fator que importa em risco real à saúde coletiva.
Para o Procurador de Justiça e Coordenador do CAO dos Direitos Humanos, Francisco Neves Júnior, o mundo vivencia uma situação atípica e preocupante para a saúde pública, provocada especialmente pelo novo coronavírus, que tem gerado sobrecarga nos leitos hospitalares existentes e prejudicado a assistência geral à saúde da população. Ele ainda explica que a saúde pública também sofre efeitos de várias outras doenças e epidemias, como dengue, febre amarela, sarampo e leishmaniose.
A Promotora de Justiça Ana Cristina Carneiro Dias, Coordenadora do Núcleo da Cidadania, que também protagonizou a implementação do projeto, acrescentou que somente altas e homogêneas coberturas vacinais poderão produzir impacto no comportamento epidemiológico das doenças imunopreveníveis e contribuir para a diminuição dessas doenças ao sistema público de saúde, já sobrecarregado pela situação pandêmica.
A estatística demonstra uma redução significativa na procura pelas vacinas no Sistema Único de Saúde (SUS) neste período pandêmico e o Ministério da Saúde tem divulgado preocupação com esse comportamento. O distanciamento social e a situação de pandemia são fatores que têm gerado impacto na queda da cobertura vacinal.
A Organização Mundial de Saúde divulgou recentemente preocupação com essa questão, informando que cerca de 80 milhões de crianças menores de um ano estão correndo risco de contrair doenças em todo o mundo, devido ao fato de não terem sido vacinadas, por reflexo da pandemia do novo coronavírus.
(com informações do MPMS)
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