Uma delas chegou a falar em suicídio
Divulgação/Polícia Civil
Duas das adolescentes estupradas por um advogado em Anastácio, desenvolveram um quadro de depressão por conta do trauma. Três adolescentes, de 11, 12 e 15 anos, eram abusadas pelo homem, que era amigo da família. De acordo com a investigação, o advogado ajudava no sustento das famílias delas, ‘em troca’ dos abusos.
Há informações de que duas das adolescentes, a de 11 e a de 12 anos, estariam com depressão. Uma delas teria até falado sobre suicídio. Fobia, depressão e estresse pós-traumáticos são algumas das consequências psicológicas em vítimas que foram abusadas sexualmente.
Conforme apurou a reportagem, a mãe da adolescente de 11 anos a 'tirou' da guarda dos avós e a levou para Campo Grande. Ela deve ajuizar ação para que o advogado pague as custas do atendimento psiquiátrico. O tratamento foi uma recomendação do psicólogo, em vista da gravidade do trauma sofrido pela adolescente.
As meninas, de 11, 12 e 15 anos, são primas e eram abusadas pelo advogado. Segundo a advogada, o advogado era amigo da família e os estupros começaram há dois anos.
Ele foi preso quando foi visto de caminhonete com as meninas. As adolescentes e o homem consumiam bebidas alcoólicas no ato da abordagem. Com ele havia remédios estimulantes sexuais e embalagens de camisinhas. Questionado, disse que levaria as meninas para lanchar com autorização dos pais. No entanto, ele seguia sentido saída de Anastácio, onde estão localizados motéis que costumava visitar.
Segundo a investigação, o pagamento pelos abusos eram feitos ao avô das meninas que, por sua vez repassava aos pais. Os responsáveis das garotas, bem como o advogado foram conduzidos à DAM e respondem criminalmente. Foram apreendidos celulares e dinheiro. As investigações continuam.
Evento
Evento é gratuito
Saúde
Brasil também dobrou número de usuários da PrEP e cumpriu mais uma meta da ONU para eliminar a aids como problema de saúde pública: diagnóstico em 96% das pessoas
Voltar ao topo