Mesmo pagando R$ 112 de taxa de esgoto, moradora vive em condição insalubre
Militares tiveram trabalho árduo; Sanesul fala em falta de infraestrutura para escoamento de águas fluviais / Reprodução
Imagina, você, pagar mais de um terço de salário mínimo só na tarifa de água e esgoto e, ainda assim, viver em situação insalubre, com o esgoto gerado pelos vizinhos passando por dentro de sua casa.
Imagine, também, que você está com a perna quebrada, quase acamada, e conviva, nessa situação, com quatro crianças, entre elas, uma portadora de deficiência.
Surreal? Pois essa é a realidade de uma moradora de Anastácio, que, só no último mês, pagou R$ 395 na conta de água, sendo R$ 112 justamente para custear o tratamento do esgoto. Depois de muita insistência – não era para menos – ela recebeu ajuda de militares do Corpo de Bombeiros.
Por horas, fizeram o possível para minimizar o problema, até que os responsáveis resolvam o problema, que expõe a família ao risco de contágio de diversas doenças que veem ali, local propício para proliferar.
Não é à toa que o saneamento básico é considerado serviço universal e direto básico de saúde pública. A falta de saneamento pode agravar epidemias, deixar a população mais exposta a vírus e bactérias que desencadeiam enfermidades que podem ser fatais.
A falta de saneamento básico, serviço que deve ser garantido pelo poder público, pode causar diarreia por Escherichia coli, disenteria bacteriana, febre tifoide, cólera, leptospirose, hepatite A, verminoses, arboviroses, entre outras.
Ao Pantaneiro, a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) informou que a causa do problema seria o despejo de água fluvial na rede de esgoto, feito pelos próprios moradores da região, já que como as casas são construídas na parte mais baixa da cidade, há acumulo de água das chuvas, devido à falta de infraestrutura capaz de solucionar a situação definitivamente.
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