Paróquia Matriz de Nossa Senhora de Lourdes em Anastácio / Arquivo O Pantaneiro
Nesta quinta-feira (11), Anastácio celebra sua padroeira Nossa Senhora de Lourdes, a protetora dos enfermos. Diferentes de anos atrás, a pandemia mudou as comemorações e o reza pelos que estão doentes é prioridade.
Em anos anteriores, os fiéis caminhavam pelas ruas da cidade em procissão com a Santa. Também organizavam um momento de comunhão, com galinhada ou arroz carreteiro, mas esse ano é diferente.
Ontem (10) os fiéis encerraram o tríduo de orações e hoje, às 19h, haverá uma missa solene, que seguirá todos os protocolos de segurança. Inserido na programação dos festejos, no dia 06 foi realizado o Festival de Prêmios Eletrônicos.
Para o Padre Odair José, da Igreja Matriz de Anastácio, é o dia de celebrarmos o amor e misericórdia de Maria, que tanto cuida dos moradores do município.
“Celebrar a padroeira de Anastácio significa dizer que Maria como mãe que acolhe e abençoa a todos os munícipes, os que creem nela e também os que não creem nela. Pois a mãe não abandona seus filhos. Da colina onde se encontra a Matriz de Anastácio Maria zela e cuida de todos”, destaca.
No Facebook, a Paróquia deixou uma oração confiando a ela a proteção nesses dias em que ainda lutamos contra a Covid-19.
“Confiamos à vossa maternal proteção os doentes, os idosos, os sofredores e as pessoas sozinhas: alivia o sofrimento, enxuga as lágrimas, dê saúde física, psicológica e espiritual. Seja o amparo dos profissionais da saúde, familiares e voluntários que cuidam e aliviam, dia após dia, os sofrimentos dos doentes”.
Nossa Senhora de Lourdes
Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias.
Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.
Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Francisco para nos alertar sobre este chamado.
* Com informações da Canção Nova
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