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Protesto

Auxiliares da Educação apontam descaso de prefeito de Anastácio e pedem melhoria salarial

Servidoras apontam que salários são muito menos do que da mesma categoria em Aquidauana

Ivynara Dias

Protesto pacífico em frente à Prefeitura Municipal de Anastácio acontece desde às 7 horas da manhã e reúne servidoras no administrativo da Educação que reivindicam melhorias do Plano de Cargos e Carreira e piso salarial.

Conforme Dilma Gomes da Silva, professora, secretária-geral da CUT – MS, diretora do Serviço Público Nacionais e Fetam – Federação dos Trabalhadores Públicos de Mato Grosso do Sul, as instituições estão em concentração em frente à Prefeitura Municipal de Anastácio e em apoio ao movimento dos administrativos em educação do serviço público.

“Estamos reivindicando a valorização dos profissionais em educação do município, o Plano de Cargos e Carreira e o piso salarial hoje em Anastácio é baixíssimo, há anos sem recomposição salarial e estamos aqui pois as trabalhadoras tentaram falar com o prefeito Nildo Alves de Albres junto com o sindicato e não conseguiram”, explicou.

Para Dilma, a manifestação acontece pacificamente porque não houve essa negociação. “A reivindicação é porque também nós temos as auxiliares de maternal, efetivas dentro de uma sala, onde ajuda-se os professores com os alunos. A Prefeitura também está contratando pessoas com salários diferentes, melhores, ou seja, o salário de contratado está maior do que o do efetivo.”

As manifestantes deverão permanecer em frente à prefeitura pela manhã e à tarde constituirão um projeto que será apresentado para o prefeito do Plano de Cargos e Carreiras do efetivo administrativo em Mato Grosso do Sul. O movimento acontecerá o dia todo.

A secretária-geral da CUT-MS afirma que a intenção do movimento é que as administrativas possam sair da invisibilidade, já que conversando não teve efeito. “O prefeito precisa enxergar a nossa reivindicação.”

Para Geovânia, auxiliar materno infantil, todas as auxiliares estão muito entristecidas com essa situação. “Tentamos falar com o prefeito há 1 ano e meio. Temos documentos protocolados dessas tentativas, mas infelizmente não tivemos retorno. A Prefeitura quer mostrar para a sociedade que nada disso está acontecendo, mas nós sabemos que não é isso que acontece, só a gente entende as dificuldades do dia a dia em sala de aula. Não temos reconhecimento, valorização. As auxiliares de Aquidauana, por exemplo, têm salário muito maior do que o nosso. É um descaso dessa gestão com a nossa categoria”, desabafou.

*Com informações de Ivynara Dias.

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