Ruas sem asfalto alagam rapidamente e viram verdadeiros atoleiros
Eva observa local por onde a água invade sua casa. / Luiz Guido Jr.
Qualquer período chuvoso é sinônimo de dor de cabeça para moradores do Jardim Campanário, em Anastácio. Ruas sem asfalto alagam rapidamente e viram verdadeiros atoleiros. Há casos em que não tem nem como sair das casas. Nesta segunda-feira, a equipe do jornal O Pantaneiro conversou com algumas pessoas que relataram os problemas.
Eva Franciso Neves, de 59 anos, aposentada, sofre com alagamento na Travessa Ragalsi. Segundo ela, a água sempre desce com força na direção da residência, tanto que teve que levantar uma estrutura para tentar evitar as enxurradas. "Não tenho mais nada em casa, a água já acabou com tudo. A prefeitura vem aqui e passa a patrola, mas não adianta. Aqui fica parecendo rio", disse.
Morador nas imediações, o pedreiro Jorge Sales Bezerra, de 56 anos, reclama da Rua Hilário Benício de Arruda, onde as obras de pavimentação asfáltica foram interrompidas. Ele afirma que já perdeu a conta de quantas vezes precisou sair de casa com água da rua na altura da canela. "Fica um brejo só. Um atoleiro. Não entra carro aqui", lamentou o morador que se sente preso em casa quando chove.
O secretário de obras da Prefeitura de Anastácio, Aguinaldo Estadulho, disse especificamente sobre a obra da Rua Hilário Benício de Arruda que a empreiteira responsável abandonou a obra após corte de pagamento do Governo Federal. Até que a situação seja regularizada, o máximo que a administração municipal pode fazer é passar a patrola para não deixar que a situação piore ainda mais.
Colaborou Luiz Guido Jr
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