Rosimar e a filha Fran na volta para casa / Arquivo Pessoal
Covid-19, coma induzido por mais de 40 dias, duas infecções bacterianas e pouquíssimas chances de recuperação: resumem os 70 dias de internação de Rosimar dos Santos Pereira, de 40 anos, moradora de Anastácio. Nesta segunda-feira (22) a família comemorou seu retorno para casa, com recomendação apenas de fisioterapia para voltar a andar melhor.
Quem compartilha com O Pantaneiro essa incrível história de força é a filha de Rosimar, a Fran. Segundo ela, a mãe começou a ter sintomas no dia 8 de dezembro, necessitando ser internada com falta de ar no dia 15.
“Ela foi encaminhada para Campo Grande, no Hospital Regional. Chegando lá já foi para o CTI, ficou em coma induzido e respirando por aparelhos durante 43 dias. Os médicos ligaram para dizer que ela tinha acordado e que podíamos fazer uma visita, por ela estava muito abalada”, lembra Fran.
Durante os dias em coma, ela pegou pneumonia bacteriana e ficou com fibrose pulmonar, como se fosse fumante a vida inteira. Ao sair da intubação, foi contaminada por uma bactéria hospitalar. A família chegou a escutar que ela não tinha “nem 1% de chance, que só estava viva por ser nova”, que não iria mais andar, falar ou ficar sem balão de oxigênio.
Mesmo com todos esses diagnósticos, a família não perdeu a fé e se mantiveram firme no propósito de ajuda-la na recuperação. “O processo de recuperação, com muito lento muito fisioterapia. Ela já fala e só não anda ainda porque está um pouco fraca. É uma guerreira! Não tem nem explicação de tanta felicidade em está com ela em casa novamente”, concluiu Fran.
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