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Pandemia

"Essa doença é real e pode matar", diz irmã de paciente internada há 30 dias por Covid

Arquivo Pessoal

É com muita fé e perseverança que a família de Sinéia Almeida de Moraes mantêm as esperanças de tê-la em casa novamente. A jovem internou no dia 9 de outubro com problemas respiratórios graves, causados pela Covid-19, foi transferida para Capital e chegou a ficar na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) sem responder ao tratamento.

Até agora, Aquidauana e Anastácio registraram juntas 2.925 casos de Covid-19 – segundo dados do Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Sem a vacina, a prevenção ainda é a melhor opção, mas a cada dia que passa a flexibilização é uma realidade.

“Acredito que a população não tem noção do que é essa doença. Que ela existe, é real e pode matar. Só quem enfrenta sabe o quanto a Covid maltrata o ser humano”, afirma a irmã Sineia, Silvana de Almeida.

Sinéia precisou ficar 21 dias internada na UTI do Hospital Regional da Capital, pois o organismo dela, de alguma forma, não respondia positivamente ao tratamento aplicado. Recebendo informações apenas pela comunicação do Hospital, a família lidou com a agonia e depositou em Deus a esperança que o tratamento, em algum momento, faria efeito.

“No caso dela só um milagre de Deus na nossa família. Minha família e acredito que Anastácio e Aquidauana inteiras entraram em oração por ela. Todos que passavam no açai me perguntavam dela e diziam ‘eu estou orando por ela e minha igreja também’. Uns orando e outros rezando, cada um com sua fé. A pastora Célia orava todos os dias em seu programa de rádio”, destaca a irmã.

A jovem saiu da ala de Terapia Intensiva do último dia 9 de novembro, está em um quarto, no período de recuperação, conseguindo até se alimentar. A família agradece a todos que dedicaram algum tempo orando, rezando ou desejando a plena recuperação de Sinéia.

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