O juiz considerou o crime de extrema gravidade e violência
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A Justiça negou o pedido de revogação da prisão preventiva dos policiais militares Valdeci Alexandre dos Santos e Bruno César Malheiros dos Santos, acusados de homicídio qualificado do ex-vereador Wander Alves Meleiro, conhecido como "Dinho Vital", em Anastácio. Dinho foi morto em 8 de maio na BR-262, após participar de uma festa de aniversário da cidade, e os policiais, que estavam à paisana, foram presos 11 dias depois.
A defesa dos acusados argumentou que eles colaboraram com a Justiça, permanecendo no local do crime, entregando voluntariamente suas armas e se apresentando à Corregedoria. Destacou ainda que ambos são réus primários, têm residência fixa, trabalho lícito e que o clamor público em torno do caso já havia diminuído.
No entanto, na decisão judicial, o juiz Luciano Pedro Beladelli considerou o crime de extrema gravidade e violência e observou que a liberdade dos policiais poderia prejudicar o andamento das audiências, que foram desmembradas devido à complexidade do caso e ao elevado número de testemunhas. Ele afirmou que a liberdade dos acusados poderia incitar um sentimento de impunidade e revolta na população, e provocar intimidação nas testemunhas, o que comprometeria o processo de instrução judicial.
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