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Justiça

Acontece nesta segunda-feira primeira audiência sobre caso de pai que matou filho afogado

O crime aconteceu na Capital, mas o autor, a vítima e familiares são naturais de Aquidauana

Acontece nesta segunda-feira, no Fórum de Campo Grande, às 14 horas, a primeira audiência sobre o caso de Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, preso no dia 19 de setembro por matar o filho de 2 anos afogado. O crime aconteceu na Capital, mas o autor, a vítima e familiares são naturais de Aquidauana.

Na ocasião, serão ouvidas as testemunhas de acusação.“A audiência para ouvir as testemunha de defesa e interrogatório do acusado será agendada após a defesa preliminar, quando ter-se-á as testemunhas arroladas pelo réu”, disse o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Conforme já noticiado, Evaldo afirma que matou o filho porque queria causar sofrimento à ex-mulher, por não aceitar a separação. Ele responde por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e asfixia por afogamento.

O crime

O caso veio à tona quando a criança deu entrada na Santa Casa. Os médicos suspeitaram das causas da morte e acionaram a polícia. O Choque foi ao local e conversou com Evaldo, que relatou que havia sido vítima de um roubo e que na ocasião levaram o carro e jogaram o filho em córrego na Avenida Presidente Ernesto Geisel.

Ele detalhou que por volta das 15 horas estava em um carro emprestado e que parou em uma conveniência para comprar Todynho para o filho. Quando retornou, foi roubado por dois homens com capuz, que sequestram Miguel e o levaram junto com o carro, jogando-o no córrego. No entanto, o rapaz não sabia dar mais informações, fato que chamou a atenção dos policiais.

Questionado novamente, Evaldo mudou a versão da história e disse que queria se vingar da ex-mulher. Ele não aceitava o fim da separação e chegou a cogitar uma suposta traição. O rapaz informou que, por ter sofrido, também deveria fazer a ex sofrer e, incentivado por um amigo, acabou decidindo cometer o crime. Ele então mergulhou a cabeça do menino em uma bacia com água, até matá-lo.

Em seguida, para tentar despistar a polícia, levou a criança para a Santa Casa forjando a história do roubo. De acordo com a perícia, a vítima chegou morta ao hospital.

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