Sami Nayef, Cláudio Torres e Paulo Eduardo, o Padu. / Arquivo Pessoal
Quando um aquidauanense decide lutar pelos sonhos, ninguém segura! Os radialistas e amigos Sami Nayef, Cláudio Torres e Paulo Eduardo, o Padu, que trabalham juntos na Blink 102 de Campo Grande, conversaram com O Pantaneiro e compartilharam a história deles de persistência e amor pela profissão.
Tudo começou na década de 90, quando Sami e Cláudio eram locutores de uma rádio de Aquidauana. Dois jovens, que cresceram na região do Bairro Serraria e encerraram o ciclo na rádio que trabalhavam em 1998.
"Foi aí que a gente decidiu fazer o que tanto falávamos. Meu irmão estava trabalhando em Presidente Prudente [SP] e tínhamos um amigo caminhoneiro. Lembro que cada um pegou uma mochila, coloquei minha moto na parte de trás do caminhão e fomos tentar a vida lá", conta Cláudio.
Ele e o Sami estavam, finalmente, em São Paulo, mas para trabalhar em rádio era necessária a carteirinha da DRT (Delegacia Regional do Trabalho) daquele Estado. Eles então começaram a tentar a vida como locutores de porta de loja.
"Trabalhei nas portas das lojas oferecendo ofertas enquanto batia de rádio em rádio pedindo uma chance. Não rolava nada e eu já fiquei inquieto e queria ir para São Paulo. Então me levei até lá! Morei em São Paulo Capital perto de uma década. Ganhei alguma experiência nessa área, mas de repente eu não queria ficar mais lá. Então recebi um convite do melhor sujeito nesse meio que já conheci, o Alex Bachega. Ele estava começando um projeto novo, a Blink 102. Eu fiquei encantado com a ideia", compartilha Sami.
Entre idas e vindas, durante todos esses anos, finalmente Sami e Cláudio estavam trabalhando juntos outra vez, agora na companhia de outro aquidauanense, o Padu. "Tive a oportunidade de entrar na Blink 102, sou grato ao Cláudio e Sami, hoje amigos de trabalho! Trabalhar aqui é surreal, essa rádio é sensacional", conclui Padu.
São histórias como essas que nos inspiram a continuar persistindo por um sonho, mesmo que ele aconteça um pouco longe da nossa terrinha. Afinal, um aquidauanense leva suas raízes pantaneiras no coração para qualquer lugar que vá.
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