Siderúrgica e empresário que utilizou resíduos como aterro foram responsabilizados
Divulgação/PMA
Após reclamações de vizinhos, os resíduos de carvão que haviam sido despejados em um terreno baldio em frente ao Parque da Lagoa Comprida foram retirados, em Aquidauana. A PMA (Polícia Militar Ambiental) recebeu denúncias de que nas proximidades do parque estariam jogando rejeitos de siderurgia. As denúncias foram postadas por moradores nas redes sociais.
Diante da situação, o comando da PMA de Aquidauana responsabiliza a empresa siderúrgica e um autor. Segundo informações divulgadas pela polícia, foi apurado que a empresa doava o pó de carvão e areia, rejeito da produção de ferro gusa. Porém, um empresário passou a utilizar esses rejeitos como aterro em terrenos baldios.
A PMA ressalta que moinha de carvão e areia não podem ficar armazenados no pátio da empresa e devem ter destinação adequada. Levando em conta que o pó pode causar desconforto respiratório, tanto a siderúrgica quando o empresário foram responsabilizados com multa no valor de R$ 5 mil para cada.
Segundo a polícia, a empresa tem obrigação de dar destinação adequada aos rejeitos da indústria. Já o empresário não pode fazer o lançamento da moinha em desacordo com a legislação.
A reportagem do Pantaneiro esteve no local nesta tarde e verificou que já foi feita a retirada dos resíduos do local. Moradores contaram que uma empresa terceirizada fez o serviço e que foram utilizados três caminhões para a retirada do pó.
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