Evento reuniu policiais penais da região e reforçou o papel de Aquidauana como referência na promoção de políticas inclusivas no sistema penitenciário
Divulgação/ Agepen
Aquidauana foi palco, nesta semana, do 2º Ciclo de Palestras sobre “Promoção do Respeito à Cultura Indígena no Sistema Penitenciário”, promovido pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), por meio da sua Escola Penitenciária (Espen). O evento reuniu dezenas de policiais penais da própria cidade e de Dois Irmãos do Buriti, reforçando o compromisso da região com um sistema prisional mais inclusivo e atento à diversidade cultural.
Realizado no auditório da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Aquidauana, o ciclo de palestras teve como objetivo capacitar os servidores que atuam diretamente com a população indígena custodiada, oferecendo conhecimento e ferramentas para um atendimento mais sensível às especificidades culturais desses povos.
De acordo com a diretora da Espen, Soraya Placência, a formação continuada é essencial para aprimorar a atuação dos profissionais da segurança pública. “Aquidauana tem um papel estratégico nesse processo, pois concentra unidades prisionais com presença significativa de indígenas custodiados”, destacou.
Dados do Mapa Carcerário da Agepen apontam que mais de 40 pessoas indígenas estão atualmente presas nas unidades de Aquidauana e Dois Irmãos do Buriti, principalmente das etnias Terena, Guarani e Kaiowá. Esse cenário reforça a necessidade de ações como esta, que buscam promover o respeito às identidades culturais no ambiente prisional.
A programação contou com a participação de representantes da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), do Governo do Estado, da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) e do Ministério dos Povos Indígenas. Entre os palestrantes estiveram o coordenador da Funai em Campo Grande, Elvisclei Polidoro, o coordenador regional substituto da Funai de Ponta Porã, Cledino Caldeira Pires, além de docentes da UFMS que atuam em cursos voltados à interculturalidade indígena.
Essa foi a segunda edição do ciclo — a primeira ocorreu em Dourados, em agosto de 2024 — e, segundo a organização, novas ações estão previstas para outros municípios. Para Soraya Placência, cada etapa fortalece o compromisso com os direitos humanos e com a valorização das diferentes culturas presentes no sistema prisional. “Aquidauana tem mostrado liderança nesse processo e segue como referência para o estado”, finalizou.
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