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Dona Prausina vende chipa e sopa paraguaia. / Luiz Guido Jr.

Exemplo de dedicação ao trabalho, dona Frausina Paes Ojeda, de 55 anos, vende chipa há mais de 40 anos em Anastácio e região. Ela começou ainda criança, para ajudar no sustento da família, e hoje já é conhecida por onde passa. Oferecendo também a tradicional sopa paraguaia, ela se orgulha da profissão que permitiu formar as duas filhas.

Frausina pode ser encontrada principalmente nos terminais rodoviários, onde abastece a clientela de viajantes que vêm e vão. "Comecei antes dos 10 anos, lá no 21, onde a gente tinha uma chácara. Minha mãe fazia a chipa e a gente saía para vender onde parava o ônibus. Depois que o ônibus deixou de ir pra lá, eu vim pra cá", explicou.

Ela se diz grata pelo reconhecimento da população e diz que faz o possível para ajudar as pessoas. "Eu vendo, mas à vezes chega alguém pedindo fiado, sem condições, e acabo dando, assim como quando alguma criança pede e a mãe não tem dinheiro, eu também ajudo. Faz parte e Deus sempre me dá em dobro".

Casa, Prausina disse que jamais passou necessidade graças à chipa e a à sopa paraguaia. "Eu pago as contas de casa, ajudo meu marido e consegui formar duas filhas, uma que é professora e outra que trabalha em uma casa veterinária. Gosto demais do que faço", pontuou ela que começa o dia nos postos de saúde e depois vai para a rodoviária.

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