Grupo de religiosos quer chegar ao Peru, deixando palavras de conforto pelo caminho
Mochileiros querem chegar ao Peru. / Luiz Guido Jr.
Está em Aquidauana o grupo de mochileiros do Projeto Mochilão. Os jovens religiosos saíram de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, há cerca de 30 dias e já percorreram cinco mil quilômetros passando por seis estados, até chegarem a Mato Grosso do Sul. Toda a viagem é feita de graça, a partir de caronas e doações de mantimentos feitas pelas pessoas que eles encontram no caminho. O objetivo é chegar ao Peru, deixando palavras de conforto por onde passam.
São eles Alana de Godoy, 23, de Tuiuti (PR), Livia Souza, 28, da Bahia, Gustavo Marcos da Silva, 22, de Porto Alegre (RS), Kamila Luiza, 18, de Contagem (MG), Igor Daniel, 25, de Curitiba (PR), Juliana Matos, 22, do Rio Grande do Sul, Antonio Gomes, 42, de Fortaleza (CE), e Godofredo Júnior Rocha, 24, de Curitiba (PR). Eles se conheceram por meio de redes sociais e iniciaram a caminhada. O grupo chegou em Aquidauana depois de receber carona.
O militar Bruno Chimenes, de 25 anos, voltava de Campo Grande para a casa, quando avistou os mochileiros na rodovia e decidiu dar carona. "A gente nunca dá carona. Mas foi curioso, porque enrolamos em Campo Grande, não saímos no horário, era para trazermos algumas pessoas e não deu certo, aí na volta, perto do posto da PRF [Polícia Rodoviária Federal] de Terenos, a gente deu carona e começou a conversar", explicou.
A turma está hospedada na residência de Bruno e deve seguir viagem em breve. Segundo Godofredo, eles são cristão e têm como base a bíblia. O objetivo é levar a palavra de Deus quem for preciso, com objetivo de chegarem ao Peru, onde pretendente realizar trabalhos voluntários, distribuir bíblias, reformar casas de necessitados. "O que surgir de oportunidade, vamos abraçar", disse.
O detalhe é que eles não têm gasto recursos. "A gente leva nossas coisas na mochila, que tem barraca, sacos de dormir, roupas e produtos de higiene. A gente viajou tudo isso até agora de carona, comendo de acordo com a bondade das pessoas, como a família de Bruno, que nos ofereceu pernoite. Nossos dias são assim, a gente geralmente acorda sem saber onde e o que vai comer".
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