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Aventura

‘Harleyros’ da Capital pegam estrada e movimentam Piraputanga com motos lendárias

Grupo de amantes da Harley-Davidson percorrem 350km pelas belas paisagens da Br-262

Guilherme Shuch, gerente da Rota 67 Harley-Davidson, da Capital / Rhobson Tavares Lima e Luiz Henrique Cassaro

É nítido como os valores da Harley-Davidson, marca americana centenária de motos de grande porte e com muitas cilindradas, refletem no estilo de vida daqueles que realizam o sonho de adquirir o lendário veículo de duas rodas. E neste domingo (13) aconteceu a primeira viagem estradeira do ano do Bonde HOG de Campo Grande. Sigla do inglês “Harley Owners Group”, o grupo de donos dessas motocicletas potentes movimentou, com cerca de 40 motos, a BR -262, partindo de Campo Grande e chegando a Aquidauana, passando pelo distrito de Camisão e tendo como ponto de parada, o almoço em Piraputanga.

No total, os motociclistas completaram 350km da primeira viagem do trimestre do HOG da Capital. De acordo com Guilherme Shuch, gerente da concessionaria Rota 67 Harley-Davidson, o grupo, tradicionalmente conhecido por “bonde” realiza diversas viagens semelhantes ao longo do ano, e esta foi o primeiro percurso “bate-e-volta” de 2019.

“Nós sempre programamos os passeios do HOG por trimestre. No mês que vem já planejaremos o próximo trimestre e com certeza estaremos aqui para o Encontro de Relíquias de Aquidauana. Esta primeira viagem foi bacana para caramba, em período de férias, com 70 pessoas sobre 40 motocicletas que vieram para sair de casa, se divertir, comer um peixe e pra voltar em segurança”, explica Guilherme.

Guilherme Schuc - Presidente do HOG Campo Grande

O gerente da concessionária ainda é o manager e presidente do motoclube oficial da marca em Campo Grande. “Cada concessionária tem o direito de criar um HOG, portanto, não é um motoclube independente. Existem milhares de HOGs pelo mundo, conectados pela mesma paixão à Harley-Davidson. Ainda é preciso haver o Road Captain, habilitado a liderar o comboio, com cursos específicos, para que o bonde flua com segurança e tranquilidade nas estradas. Há toda uma hierarquia”, esclarece o gerente da Rota 67.

Valores da Harley

A marca lendária de motos ainda apregoa um estilo de vida singular, voltado à sensação de independência, autenticidade e paixão pelas estradas abertas. E Guilherme defende que quem adquire uma Harley faze parte de um grupo de milhares de amantes em todo o planeta que compartilham da mesma visão.

Marca legendária, é sonho de consumo de milhares de fãs em todo o mundo. Foto: divulgação

“Nós, que estamos trabalhando na Harley, temos um entendimento de que não é apenas comprar uma motocicleta, mas sim realizar um sonho. Por isso, sabemos que muitos chegam até a gente sem antes ter tido uma Harley na vida. Então nós os preparamos para esse mundo de confraternização a fim de colocá-los nas estradas com segurança”, pondera.

Para o gerente e HOG Cap, sempre há um plano para introduzir os donos de Harleys neste mundo de aventuras, desde o primeiro passeio até às viagens mais longas. “Aonde a sede de estrada estiver no coração do camarada, a gente tá preparado!”, diz com bom humor.

O próximo passo do grupo deve ser uma expedição para o Chile, com apoio de autoridades também da Argentina e Paraguai, além da Embaixada Brasileira, “Estamos orientando àqueles que têm vontade de ir com a gente para tirar suas férias em novembro. No total, serão de 50 a 60 motocicletas em viagem ao Chile, quase 6 mil quilômetros rodados em 13 dias de viagem”, finaliza Schuch.

Sem preconceitos de marca

André Chita, profissional de educação física da Capital, também viajou pela primeira vez com o comboio, porém em uma moto Honda. Segundo ele, o “calouro da turma” já pensa em entrar definitivamente no mundo das Harleys, após ter sido bem-recebido pelo grupo, sem preconceitos.

“Estou muito satisfeito de ter recebido esse convite para participar dessa aventura. Superou minhas expectativas porque aqui o lance é bastante organizado, chegamos orientados a não ingerir bebidas alcoólicas, mesmo doidos para tomar uma cerveja com esse peixe”, disse entre risos.

André considerou como “bastante gratificante” participar da viagem. “Eu acho que é uma família, todos pilotando as motos com responsabilidade. São pessoas resolvidas em suas respectivas áreas de trabalho. Até brinquei com eles que sou intruso, mas fui muito bem acolhido e esse é o primeiro passo para adquirir uma. Percebi o poderio da escuderia, é como se fosse uma religião. Escondi a marca da minha moto com esparadrapo e vim tranquilo”, brincou o profissional de educação física.

Mulheres ‘harleyras’

Thais Carlesse, Gabriela Carmona e Luciana Kviski

As mulheres estão com tudo no HOG da Harley-Davidson, e o melhor, pilotando suas potentes motos. Três ‘harleyras’ chegaram no sábado (12) antes do bonde, para visitar o rancho de um amigo no distrito de Palmeiras. E no domingo, participaram da confraternização em Piraputanga para voltar com o comboio, mas na ida tomaram um trecho diferente: de terra.

Gabriela Carmona, 31 anos, é estudante de arquitetura em Campo Grande e tem uma das mais emblemáticas motos da marca: uma Fat Boy 1750 cilindradas. A motociclista contou que já viaja há algum tempo e uma das mais distantes foi até Balneário Camburiú, totalizando 2.800 km de viagem.

“Nós temos uma paixão que é a Harley-Davidson. Viemos aqui para rodar, conhecer a cidade, o restaurante aqui que é super bem falado e também pegamos uma estradinha para sair um pouco do comum, da rotina”, relatou.

Para a aventureira, adquirir uma Harley foi uma vitória. “A gente luta para realizar esse sonho. Minha paixão pela Harley-Davidson vai além, é um estilo de vida, e aqui no HOG todos tem uma com seu estilo e cada um customiza conforme a sua personalidade”.

Assista um pouco dos 'Harleyros' invadindo Piraputanga

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