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Jovem com coluna dilacerada volta andar após atendimento do SAD

Conheça a história do Paulo, que chegou a receber o diagnóstico que ficaria paraplégico e teve a condição mudada após atendimento do SAD

O trabalho braçal traz grandes consequências para saúde física, há casos em que os danos são tão agressivos que a pessoa não consegue mais sair da cama. Foi o caso do Paulo Arguelho, de apenas 28 anos, que teve a coluna dilacerada ao carregar um poste durante a prestação de serviço em uma fazenda. Ele estava acamado e sem previsão de voltar a andar, até ser atendido pela equipe da SAD (Serviço de Atenção Domiciliar), que mudou a situação da família.

Tudo começou há mais de dois anos, segundo me contou a esposa de Paulo, a dona de casa Eliane Menezes, 30 anos. “Ele estava em uma fazenda, trabalhando de empreita. Ele carregava os postes nas costas, muito grande. Ele estava carregando um quando escorregou e tentou se firmar, mas acabou se machucando muito grave. A fazenda não deu nenhuma assistência”, lembra.

Eliane diz que foi tudo muito difícil. Conseguir alguém que tirasse o marido do local do acidente e leva-lo ao hospital, conseguir exames e possíveis cirurgias, para acabar ouvindo que a situação dele estava desenganada pelos médicos. Essa situação trouxe o mau humor e total falta de paciência ao Paulo, que já sem esperança e com fortes dores, não gostava de conversar muito.

Os ossos da coluna de Paulo fragmentaram, gerando uma ferida externa de difícil tratamento. Ele perdeu muito peso e a família precisava aprender a lidar com ele acamado. “Eu tinha que brigar no hospital para conseguir atendimento para ele. Tudo era na briga! Se acabava os remédios, tinha que conseguir uma consulta para ter outra receita, mas era difícil remarcar”, conta Eliane.

Até que a equipe de médicos, assistentes sociais e fisioterapeutas chegaram à família, através do SAD, que tem como principal lema a “segurança do hospital no conforto do lar”. “A senhora [Eliane] entrou na nossa sala chorando, dizendo que seu marido havia sido desenganado e ia morrer, que ela não sabia mais o que fazer”, relata Mell Carvalho, uma das agendas da SAD.

A equipe encontrou o jovem que não conseguia se tratar de uma tuberculose, antes do acidente com o poste tinha quebrado as costelas, mas insistiu em trabalhar por conta da situação de vulnerabilidade financeira.

“Ele era muito resistente, acho que por causa dos vários diagnósticos que diziam que ficaria paraplégico. Mas nossa equipe não desistiu dele! A família também entendeu a importância de seguir todos os processos do tratamentos”, explica Mell.

As visitas eram diárias, até que notaram a cicatrização do ferimento que expelia ossos fragmentados e a melhora começou a ser nítida por todos. “Foram quase três anos de tratamento e hoje ele está andando, com ajuda de um andador. A família nos manda mensagens de agradecimento e até recebemos um vídeo dele andando de bicicleta”, conta Mell, deixando clara a realização pelo trabalho.

“Eles mudaram a nossa vida! Exames, cirurgias, cadeiras de rodas, tudo que conseguimos foi graças a equipe da SAD”, conclui Eliane. O SAD é vinculado a Secretaria Municipal de Saúde de Aquidauana. Os interessados podem obter informações na ESF (Estratégia da Saúde da Família) que está cadastrado.

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