Uma história para quem acredita no poder do amor... mas com uma ajudinha da fé
Esta manhã de sábado, 12 de junho, acordou com o amor espalhado pelo ar: hoje é Dia dos Namorados. Para acompanhar o clima de romance, O Pantaneiro traz uma história inspiradora e um tanto quanto curiosa. "Intervenção divina", o coração do jovem Humberto bateu mais forte por Erika e – ao invés dele seguir a vida de missionário e se tornar um possível sacerdote – se entregou completamente ao sentimento carnal. E não é que deu tudo certo?
"Isso sem nunca abandonarmos a fé. A vontade de Deus também pode ser escrita por meio da formação de família cristã, em ter filhos, ajudar o próximo, fazer o bem. E temos tudo isso como motivo de orgulho", confirma Erika Gehre Dantas Torres, 40 anos, perita papiloscopista da Polícia Civil casada com Humberto Antonio Fleitas Torres, 38, vereador, empresário murtinhense e "por um triz" quase missionário.
"Tem até um episódio em que meu bem pediu uma 'confirmação divina' para ver se era mesmo para se casar comigo", brinca. E tiveram resposta: na época, abriu um concurso da Polícia Civil em Porto Murtinho. A vaga era apenas 1, mas com uma quantidade de candidatos muitíssimo superior, assegura Erika.
"Passei por todas as etapas até chegar na última, a prova física. E lá estava Humberto a me esperar da grade. Quando saiu o resultado, fiquei em 1º lugar geral do concurso justo na cidade onde ele nasceu e foi criado. É, acho que realmente era para termos casado", opina.
Entre namoro, noivado e matrimônio, os dois se conhecem há 15 anos. Tudo começou no ano de 2006. Humberto integrava a programação de shows de uma festa católica em Campo Grande – o Milícia Fest – tocando violão ao lado da banda Rex Dominus, que participava. "Na época, eu também era voluntário da TV Milícia da Imaculada e fazia caminhada vocacional para entrar na congregação cristã. Iria para a sede em São Bernardo do Campo ser acompanhado pelo Frei Sebastião", conta o marido.
Alguns dias antes, Erika havia conhecido Fátima – irmã da hoje sua cara metade – em um retiro religioso. Convidada pela amiga a promover e participar da Milícia Fest, ela e Humberto acabaram se conhecendo pela primeira vez. O resto é história.
"Nossa fé em Cristo, o amor à Igreja Católica e a devoção à Nossa Senhora foram quem mais nos uniu. Em todo o tempo de namoro, noivado e casamento, nunca deixamos de servir a igreja, seja na Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Porto Murtinho, onde moramos após nos casarmos, seja aqui na Paróquia Imaculada Conceição de Aquidauana, onde atualmente temos residência", diz a esposa.
O Dia dos Namorados é sempre muito especial para os dois, especialmente para Humberto: é também o seu aniversário. "Por conta da pandemia não haverá festa, é claro, mas o presente não pode faltar: é dia de agradecer a Deus pelo dom da vida do meu amor e pela intervenção divina de nos unir lá naquele mês de maio de 2006… até hoje", complementa Erika.
Desde que selaram os votos, ela e o marido fizeram do amor, família. Hoje, têm o filho Davi, de 8 anos, e a pequena Esther, de 3, como os novos braços dessa árvore genealógica que parece que vai longe. "A pandemia que trouxe tantas tristeza também fortaleceu o sentimento que nutrimos aqui em casa. Pudemos passar mais tempo juntos, com nossos filhos, e isso é de se comemorar", agradecem.
"Eternos pombinhos", os dois se consideram companheiros e fiéis testemunhas um do outro. "Continuamos 'namorados' pois nosso sentimento é verdadeiro. Procuramos sempre pela opinião do parceiro para situações do cotidiano, seja trabalho, educação dos filhos, etc. O voto de termos uma vida junto é isso, dividimos de tudo um pouco, das coisas boas às ruins, mas sempre de coração aberto", finalizam.
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Estudo se concentra em espécies brasileiras em extinção
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