Vereadora recorda que quando criança visitou a redação do jornal e criou uma conexão que levou para sua vida
Arquivo Pessoal
A assistente social e atual vereadora em Ribas do Rio Pardo, Jaqueline Pereira Arimura, de 37 anos, tem uma história de vida marcada por laços com o Jornal O Pantaneiro. Nascida e criada em Aquidauana, no bairro Guanandy, ela relembra com carinho os primeiros passos de sua conexão com a imprensa local.
“Eu tinha 13 anos e estudava na Escola Municipal Erso Gomes quando visitei a redação do jornal pela primeira vez. Foi uma experiência incrível ver como o jornal era confeccionado. Lembro até hoje de mostrarem as letrinhas sendo juntadas para compor o jornal impresso. Isso marcou minha memória de forma especial”, conta Jaqueline.
Na época, ela morava com sua tia, a professora Lina Arimura, que era assinante de O Pantaneiro. “Toda semana o jornal chegava na casa dela, e eu me tornei uma leitora assídua. Sempre esperava por aquelas páginas recheadas de informações importantes”, lembra.
A visita à redação de O Pantaneiro foi organizada pela escola, onde Jaqueline cursava a oitava série — a primeira turma a se formar no Erso Gomes. “Fomos acompanhados pelos professores Neusa (Língua Portuguesa), Wilson (História) e Iza (Geografia). Foi emocionante conhecer a equipe do jornal e ver de perto onde eram produzidas as notícias que tanto me fascinavam”.
Hoje, embora muitos dos colegas daquela época tenham seguido caminhos distintos, Jaqueline ainda mantém contato com boa parte deles. Ela lamenta, contudo, a perda da professora Neusa, que deixou um legado marcante na formação dos alunos.
A trajetória profissional de Jaqueline também tem inspirações claras em sua vivência em Aquidauana e na leitura do jornal. Formada assistente social, ela se mudou para Ribas do Rio Pardo há sete anos, após ser aprovada em um concurso. Em 2021, assumiu o cargo de secretária de Assistência Social, onde permaneceu até 2024. Este ano, iniciou seu primeiro mandato como vereadora.
“Com toda certeza, o Jornal O Pantaneiro fez parte da minha formação como cidadã. As notícias importantes que lia nas páginas do jornal me ajudaram a desenvolver o gosto pela leitura e uma visão social mais ampla. Foi minha tia Lina quem sempre me incentivou a buscar conhecimento e a ler o jornal”, destaca.
Agora, Jaqueline segue trilhando novos caminhos em Ribas do Rio Pardo, mas guarda na memória e no coração as experiências que moldaram sua história. Sua jornada inspira não apenas os antigos colegas e professores, mas também todos que acompanham sua dedicação às causas sociais e à política local.
Saúde
Novo protocolo visa reduzir morbimortalidade materna e infantil
Policial
Atividades para o Mês da Mulher EST
Voltar ao topo