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No dia 14 de março, a aquidauanense Kevelyn Ferraz enterrou o pai José Roberto de Lima, caminhoneiro de 52 anos, que entrou na estatística de vidas perdidas para Covid-19. Para lembrar a importância da imunização, Kevelyn tomou a segunda dose da vacina e usou as redes sociais para conscientizar o máximo de pessoas possíveis.
É impossível não se colocar no lugar de tantas famílias enlutadas, principalmente na semana do Dia dos Pais, mas Kevelyn acha que a recusa da vacina é falta de empatia daqueles que não passaram por tamanha dor.
“O Brasil inteiro está de luto! Se a pessoa não concorda com a vacina, se teve Covid e não sentiu nada, não precisa expor, pois nem todo mundo teve a oportunidade de contrair o vírus e não sentir nada. Tenho certeza que meu pai não teria sofrido tanto se tivesse sido vacinado”, lamenta.
Atualmente, o município de Aquidauana está convocando todas as pessoas com mais de 18 anos que ainda não tomaram nenhuma dose, ou seja, mais avançado que outras cidades do Mato Grosso do Sul. Campo Grande, por exemplo, está realizando a imunização de pessoas de 26 anos nesta terça-feira (3).
“Somos vacinados assim que nascemos, no hospital, e até então ninguém procura saber de onde vinham essas vacinas. Hoje, com a tecnologia tão avançada, que traz respostas mais rápidas e exatas, mas as pessoas que não evoluíram”, defende Kevelyn.
A jovem conclui dizendo ser grata a ciência, ao SUS (Sistema Único de Saúde) e aos profissionais de saúde por estar totalmente imunizada, que deseja o retorno da vida “ao normal”, mas que nunca mais será a mesma coisa.
“Nada será como antes! Perdemos pessoas e o lugar delas nunca será substituído. Esse será o primeiro Dia dos Pais sem ele e será assim para o resto da vida”.
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