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Abalo sísmico

Pesquisadora explica tremores de terra na região pantaneira

Os tremores já aconteceram em diversos municípios, entre eles Miranda e Sonora, cidades localizadas na entrada do Pantanal

Os tremores já aconteceram em diversos municípios, entre eles Miranda e Sonora, cidades localizadas na entrada do Pantanal / Divulgação

Cidades como Sonora, no norte do estado, e Miranda e Aquidauana, tiveram tremores de terra constatados pela Rede Sismográfica Brasileira. São cidades que estão na entrada da região pantaneira de Mato Grosso do Sul.

O último tremor é recente. Foi na madrugada da última terça-feira, dia 13, nas proximidades do município de Sonora, cidade localizada a 360 quilômetros da Capital, Campo Grande. Antes disso, no dia 28 de abril, o tremor foi registrado no município de Miranda.

Nestes dois casos, não há registro de que a população sentiu os abalos. Segundo informações da Rede Sismográfica Brasileira, “tremores de terra de baixa magnitude, são, relativamente, comuns no Brasil.” Já no caso de 2008, moradores de Aquidauana, não esquecem o tremor de terra registrado.

“Abalos sísmicos estão muito presentes dentro da bacia sedimentar do Pantanal, porque ela é mais recente no tempo geológico e é uma bacia ativa. Isto significa que a bacia esta em formação, se estruturando, o que favorece a frequência destes abalos”.

Esta é a explicação da pós-doutora em Geociências e Coordenadora do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Edna Faccincani. Desde 2003, a UFMS mantém uma rede de estações sismográficas dentro da Bacia do Pantanal e, juntamente, com o Instituto de Geofísica da Universidade de São Paulo-USP, existe um projeto antigo nessa área.

Ao todo já são nove tremores de terra em Mato Grosso do Sul neste ano. O menor, com magnitude de 1.6 mR e o maior com 3.5mR. Há previsão de que novos tremores possam acontecer entre 2028 e 2029, estes com escala de 4.0.

Todo acompanhamento vem sendo feito desde o ano de 1744 até 2023, através de catálogo de levantamentos que mostram eventos de 4 e 4 anos ou de 5 em 5 anos, sempre mais frequentes na região pantaneira.

Mas, os pesquisadores esclarecem que, por enquanto, não há motivos Para alarmar a população. Providências preventivas estão em andamento em nível estadual e federal.

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