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Gabriel Novis Neves

Nova variante do coronavírus

Para o cuiabano que nasceu na 1ª metade do século passado, fica difícil de entender certas situações.  Compreendemos que o mundo atual foi transformado em uma aldeia global, onde as distâncias desapareceram.  O que chama a atenção dos idosos é a maneira simples como são dadas certas respostas.  

Dia desses, um amigo procurou na farmácia um determinado medicamento.  A jovem que o atendeu, respondeu que ele fora comprado e no dia seguinte seria despachado da China para Cuiabá.  Sugeriu ao comprador que voltasse à farmácia na próxima semana para completar sua aquisição.  Mas o cuiabano idoso foi criado numa época em que a China significava o "final do mundo", ou muito distante, no linguajar de hoje.

Ainda sofremos com a pandemia de um vírus que se espalhou feito um raio por todo o planeta.  Como esse vírus que mata sofre contínua mutação, aquilo que hoje é alívio para nós graças à vacinação, continua a se alastrar em mutações por países africanos e da Europa ocidental, principalmente, em razão da falta de vacinação voluntária e negacionista ou provocada pela absoluta pobreza.

Lembrando-se da atendente da farmácia, em poucos dias poderemos ter entre nós esse vírus, com a sua nova variante. O mundo globalizado acabou com as distâncias que um dia foi sinônimo de tranquilidade.

Vôos internacionais foram novamente suspensos para países africanos e enérgicas medidas sanitárias voltaram a ser utilizadas em países da Europa, onde foi encontrada a nova variante do coronavírus.

Em Portugal voltaram ao uso das máscaras protetoras. Em determinados países e aeroportos europeus, foi instituída a quarentena para seus passageiros.

A cada minuto que passa, artigos científicos sobre essa nova variante são lançados nas redes mundiais da internet. Aquilo que era verdade pela manhã, à noite poderá não sê-la.

Nasci, cresci e fui educado na época das distâncias. Hoje tenho benefícios e desprazeres com elas. Confesso que tenho que me adaptar a elas e criar novos artifícios para sobreviver no mundo globalizado.

Não posso fugir da realidade, e tenho que  enfrentá-la com as armas que a globalização nos fornece - como foi no caso dos insumos para fabricar vacinas contra a Covid19.

 

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