Chegou o dia 15 de Outubro. Legal...né....e já passou.
A impressão que se tem é que só é lembrado nas folhas de um calendário. Uma vez por ano e nos demais dias está entre tapas sem beijos, cadeiradas, garrafadas e socos. Agora, profissão de risco. Antes o famoso ?baluarte da sociedade?.
Trabalha. Assina ponto e elege quem vai enganá-lo. Sempre em nome de um partido. Quase sempre escuta: ?sou um soldado do partido?, depois das eleições.... é claro, porque, antes é aquele desfilar de ações, todas muito bem pagas, é claro... Vou trabalhar pela classe... Vou lutar pelos nossos....sei lá ... mas sempre diz assim...fazer...muda-se o assunto em pauta.
Caminha. Ministra aulas. Fica mais elegante ?ministrar? do que dar aulas. E, sempre que pode, escuta? COTIDIANO?, de Francisco Buarque de Holanda:
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã
Só que há um detalhe: o PROFESSOR, ele pensa. Reflete e analisa constantemente, porque a cada período de aulas trabalha em média com mais ou menos 200 alunos - por aí - e movimenta a sala de aula com suas idéias e posições. Só que uns e outros esquecem esta rotina. E imaginam que está inerte... Esperem para ver....
Maria de Lourdes Medeiros Bruno