A pesca nos rios de Mato Grosso do Sul, abriu no dia 1º de Março. Pescar nos rios do Pantanal, seja em que parte for, é sonhar em fisgar grandes peixes.
Todo pescador amador ou profissional, vão em busca do desafio de capturar aquele exemplar que será o troféu da pescaria e assunto entre a turma, no acampamento ou no barzinho da esquina, ao final de mais um dia de aventuras nos rios pantaneiros. No entanto, muitos só conseguem vê-lo saltando livre e distante de seus anzóis. ?É claro que o maior peixe sempre escapa.?
Você que deseja pescar nos rios do estado neste período, eis aqui algumas dicas importantes sobre pescarias no Pantanal. Como fazer uma pescaria nesse santuário ecológico, desde a escolha de equipamentos até as iscas, que tanto faz a alegria dos aficionados da pesca. Seja ele profissional ou amador.
Muitas das vezes, uma aventura inédita é inesquecível para pescador de primeira viagem. Ao embarcar numa pescaria de grupo ou mesmo individual, seja no Rio Aquidauana, Miranda, Coxim ou Paraguai, no labirinto mágico e exuberante das águas pantaneiras, é importante se reiterar de algumas particularidades e curiosidade desse cenário ecológico único.
Como por exemplo: os pirangueiros (canoeiros), pescadores da região de Corumbá e Porto Murtinho, na grande maioria é de descendentes de paraguaios e bolivianos. Esses guias e piloteiros são identificados facilmente quando falam entre si, por usarem sempre o idioma guarani juntamente com o castelhano.
Eis uma lista de materiais que podem ajudá-lo a ter mais sucesso em sua pescaria. Certifique se esta levando os seguintes equipamentos para fisgar:
DOURADO: varas rápidas equipadas com molinetes ou carretilhas com capacidade para aproximadamente 100 m de linha entre 0,40 e 0,50 mm e anzol 7/0 e embates de aço com 30 cm e chumbada oval. Tamanho mínimo 65 cm.
ISCAS ? saúas, lambaris, curimbinhas ou birambóias (iscas brancas). Também outras iscas da região, de superfície e meia água, fazem sucessos.
PACU OU ?CARANHA?: na pesca de ?batida?, o equipamento é o mais simples possível. Compõe-se basicamente de vara de bambu com ponta grossa e linha bitola 0,5 a 0,7 do tamanho da vara. Pequeno encastoado e anzol haste curta 5/0. Na pesca de fundo pode usar molinetes ou carretilhas. Tamanho mínimo 45 cm.
ISCAS ? caranguejos, jenipapo, coquinhos e bolinha de farinha de mandioca cozida entre outras.
PINTADO, CACHARA E BARBADO: varas, molinetes, carretilhas de ação média e pesada, linha bitola 0,40 a 0,60. Chumbada com o peso variado de acordo com o local e a força da água e anzóis acima de 5/0. Tamanhos mínimos: pintado 85 cm, cachara 80 cm e barbado 60 cm.
ISCAS ? tuviras, muçuns, iscas brancas, jejum, pirambóias, trairinhas, minhocuçu etc.
JAÚ: vara muito resistente, com molinete ou carretilha grande, linha de bitola 0,70 a 0,90. Chumbada variando de peso conforme a força e profundidade da água e anzóis acima de 8/0. Tamanho mínimo 95 cm.
ISCAS ? cascudos minhocoçu, tuviras, piraputangas, piaus e isca branca de preferência viva.
A pesca sem Licença Ambiental não é crime, porém, infração administrativa que prevê multa. E, ainda, cabe apreensão de todo o produto da pesca, petrechos, barcos, motores e veículos utilizados na infração.
Não se esqueça da Autorização Ambiental de Pesca. A cota permitida por pescador é de 10 quilos mais um exemplar, respeitando o tamanho mínimo de cada espécie.
?ESPAÇO VERDE. 13 ANOS AO SEU LADO PRIMANDO PELA VIDA E O MEIO AMBIENTE!?
SARGENTO LÍDIO DE SOUZA NETO - ESPAÇO VERDE