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Valdemir Gomes

Cedo...

Cedo...

 Resolvi passear pelo... Jardim!
Encontrei, sorridente... “Beija Flor!”
Conversamos sobre, vidas... “Amor!”
Num repente, tristeza, teve... “Fim!”
Sutilmente, perguntou pra... “Mim!”
Sobre o incêndio... “Pantanal!”
Biomas, animal... “Vegetal!”
Ficaram, deveras... “Comprometidas!
Como buscarão, saídas...
Para planície, voltar... “Normal?”


Fiquei, realmente... Envergonhado!
Diante de sábia... “Indagação!”
Tamanha era... “Preocupação!”
Pelo desastroso... “Resultado!”
O belo Ipê, antes... “Florado!”
Virando, leiras... “Carvão!”
Animais, retirada... “Procissão!”
Tendo que abandonar... “Filhotes!”
Frágeis, não acompanham, lote...
Gestores, inexplicáveis... “Omissão!”


Então, retomamos nossa... “Conversa!”
Segue, inquirição... “Questionamento!”
Num determinado... “Momento!”
Sempre compenetrada, não... “Dispersa!”
Citando, ambição, mercado... “Persa!”
Felizmente, chuva, tudo... “Muda!”
Grande Arquiteto, obrigado... “Ajuda!”
“O que adianta décadas na... Escola?
Pois, continua pisando na bola...
Afinal, para quê humano... Estuda?”


Faltaram, palavras... “Respostas!”
Na verdade, uma dura... “Indagação!”
“Vou continuar, solene... Missão!”
Cumprirei do Pai, tarefa... “Imposta!”
Pois, quem realiza o que gosta...
Naturalmente, receberá... “Recompensa!”
Viraram cinzas, florestas... “Densas!”
Poeira, fumaça, lamentáveis... “Imagens!”
Oxalá, novas, roupagens...
Inaceitáveis posturas, desocupa... “Licença!”

Poema: Valdemir Gomes dos Santos 16/11/2020.

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