Como...
Pode o ser humano...
Tão aficionado pelo... Poder!
Prepotente, recita o verbo... Ter!
Transformando-se, vil... Tirano!
Arrogante, deselegante... Leviano!
De forma organizada... Metódica!
Extrapola, convencional... “Lógica!”
Fecha cerco todos... “Lados!”
Servidores, constrangidos, assediados...
Grande, pressão... “Psicológica!”
Para executar seu intento...
Manter-se absoluto... “Bacana!”
Tática, bate, sopra... “Abana!”
Lamentável, postura... Procedimento!
Aproveitando, circunstância... Momento!
Salta aos olhos... “Desemprego!”
Por necessidade, pede... “Arrego!”
Alguns, até fome... “Passa!”
Ave de rapina, repassa...
Cesta, permuta, presente... “Grego!”
A esperança tem... “Nome!”
Cidadania, voto... “Independência!”
Jaz, chantagem... “Prepotência!”
Durante, três anos e... “Some!”
Sem emprego, prolifera... “Fome!”
Situação, abominável... “Drástica!”
Números, estatística... “Matemática!”
Em situação de... “Calamidade!”
Parte considerável, sociedade...
Falta comida, oferece... “Básica!”
Conquista pelo... “Estômago!”
Dessa maneira... “Reeleito!”
Quanta insensatez... “Desrespeito!”
Parece flash... “Relâmpago!”
Chega a ferir... “Âmago!”
Nenhuma consideração ao... “Ser!”
Muita falácia... “Prometer!”
Assim, perpetua... “Trono!”
Do assento, sente-se, dono...
Nada além, poder... “Poder!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 29/10/2020.
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