Disse...
Que seria diferente...
Porém, pelo visto, nada... Mudou!
Como cegonha, no bico... Levou!
Conseguiu seu intento... Novamente!
Pobre eleitor, inocente...
Mais uma vez... Arapuca!
Aceitando, migalhas... “Bitucas!”
Na realidade, deu certo... “Plano!”
Conquistou mais quatro anos...
Mistura, couro porco... “Pururuca!”
Estamos descendo a serra...
Esta verdade... “Absoluta!”
Arma, disponibilizada... “Catapulta!”
No momento, em plena... “Guerra!”
Nossos sonhos, caindo... “Terra!”
Juventude, triste... “Desalentada!”
Marcaram, caíram... “Emboscada!”
Não sabe a quem pedir... “Arrego!”
Por aqui, jaz, emprego...
Encontram-se literalmente... “Abandonadas!”
Sem nenhuma expectativa...
Oportunidade, emprego, não... “Existe!”
Engodo, falsas promessas... “Desiste!”
Estamos, como barco, à deriva...
Faltando Polaqueiro, tropa... “Comitiva!
“Pai, emprego, onde... Encontrar?”
Portas, fecham não tem como entrar...
Eu sabia, por isso... “Avisei!”
De falsas promessas, cansei...
Essa tragédia não pode... “Alastrar!”
A COVID, continua... “Matando!”
Paciente, morrendo a caminho...
Doentes, corredores... “Sozinhos!”
Vergonhosa, omissão, até... “Quando?”
Famílias dilaceradas... “Chorando!”
Velha política, acordo... “Bastidores!”
Novos esquemas, mesmos... “Atores!”
Cauda de cavalo, cresce... “Cidade!”
Quanto empecilho, falta, resolutividade...
Segue vergonhosa, rotina... “Horrores!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 26/01/2021