Eu...
Nasci poucos anos depois...
Da segunda grande... Guerra!
Bombas sacudiam a terra...
Quase faltaram, feijão... Arroz!
Pessoas eram como... Bois!
Simplesmente... Desrespeitados!
Mudaram regras... Tratados!
Começaram tudo... De novo!
Qual pinto saído do ovo...
Se vacilasse seria... Pisoteado!
Imaginei, terceira... Mundial!
Será por conta, ouro... “Negro!”
Petróleo, produto, ambição... Apego!
Minha inocência seria... Trivial!
O homem, desmano... “Animal!”
Mas... Ela veio diferente!
Ouro... Álcool gel, transparente!
Virou solução... Trincheira!
De necessidade... Primeira!
Proteção, salvação... “Gente!
Temos uma guerra invisível...
Vence quem investe... “Saúde!”
Basta, truculento... Rude!
Este inimigo é terrível...
Através da ciência... “Possível!”
Encontrar saída... Caminho!
Nossa casa, trincheira... “Ninho!”
Descarrilou, velho... “Trem!”
Quando que a solução vem?
Morreram, rosas... “Espinhos!”
Deixamos projetos sobre a mesa...
Estamos perdendo nossos... “Idosos!”
Sábios, experientes... “Virtuosos!”
Ficou um vazio... Tristeza!
De nada vale... “Riqueza!”
Uma dura, triste... “Verdade!”
Dante da visceral... “Realidade!”
Grande Arquiteto... “Clemência!”
Palavra em voga, vigência...
Só existe em nossa... “Saudade!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 04/06/2020.
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